Adilson Batista defende opção tática de vários volantes
O técnico Adilson Batista defendeu a opção tática escolhida por ele na derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG, na estreia do Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado. Para o treinador, a presença de Paulo Roberto, Marcelo Oliveira, Cleber Santana e Deivid como volantes e apenas o atacante Guérron na frente foi a melhor escalação para o Furacão. Mesmo com a barreira defensiva, o time tomou o primeiro gol aos cinco minutos do primeiro tempo.
“O Marcelo (Oliveira) fez um baita do jogo e é um grande jogador. Erramos em posicionamento, bola parada e um pouco de desatenção. E nós sofremos gols de contra ataque”, afirmou.
Ainda na análise de Batista, a utilização de jogadores com mais características ofensivas poderia representar uma goleada maior ainda: “Se tivesse entrado com Madson, Branquinho e Paulo (Baier), o prejuízo seria muito maior. Se tivesse dois atacantes e dois meias, tomava seis (gols)”.
Mesmo defendendo que era necessário maior contenção defensiva, Batista ainda fez algumas mudanças no decorrer do jogo para evitar um quarto gol. O jogador Wendel entrou no lugar de Rômulo com ordens expressas de evitar o avanço dos mineiros: “O treinador pediu para corrigir a parte direita, porque é muito importante não acabar com um resultado muito elástico”.