Fogo amigo
Bastou uma rodada para nosso diretor de futebol ser chamado à realidade. Ibiapiana já deve ter abandonado seus delírios de título brasileiro para se dedicar a um assunto mais urgente que nos aflige: o fogo amigo vindo de Adilson Batista.
Eu nunca tinha visto uma sequência de boicotes de um treinador contra seu clube como as intentadas pelo comandante do Atlético no último sábado e nos dois jogos contra o Vasco pela Copa do Brasil.
Ibiapiana precisa cobrar Adilson urgentemente. Precisamos saber se, contra o Grêmio, também entraremos em campo já derrotados. Aliás, pelas conversas que tive com atleticanos, as chance de comparecimento da torcida na Arena da Baixada no próximo domingo está diretamente ligada à quantidade de volantes e atacantes que serão escalados. Se a divulgação oficial apontar novamente uma escalação infame, muitos torcedores sequer irão ao estádio.
Diga-se, a propósito, que mesmo tendo de conviver com uma média de uma decepção por semana nos últimos tempos, as reclamações vindas da torcida vinham sendo tímidas. Afinal, estamos todos anestesiados e pessimistas. No entanto, desta feita, o que tenho sentido é uma revolta muito grande do torcedor atleticano. O episódio de sábado talvez testou o limite dos atleticanos.