O que leva uma pessoa a colocar um time para jogar futebol em apenas 45 dos 90 minutos disponíveis: burrice, displicência ou incompetência?

Por que uma pessoa teima em produzir superávits em um time-empresa, que não tem como finalidade precípua distribuir dividendos para seus acionistas (associados): desconhecimento do objeto social da sociedade, insegurança ou medo?

Não sei as respostas, mas quaisquer que sejam elas, dirão que está na hora de mudar de lugar as respectivas pessoas. Um lugar longe, mas muito longe mesmo, do meu Atlético.

Um se julga superior ao Atlético, conhecedor de verdades imperscrutáveis, detentor por direito (talvez divino) de um lugar no panteão olímpico da primeira divisão. Não passa de alguém que não consegue escalar um time melhor do que três adolescentes que empunhavam cartazes no setor Brasílio Itiberê (os quais ditaram as modificações que melhoraram a equipe nos últimos 45 minutos do jogo).

Outro, após sucessivos fracassos, encontra a imprensa e, bufando, desabafa: não vejo a hora de chegar dezembro para sair desta m…

Eu também, Presidente, eu também…

Mas antes, aguardo para que, o mais tardar no próximo sábado, caia fora o candidato a estagiário do Guardiola.

Êita duplinha que ontem me fez passar raiva!