Ah, se o meu CAP falasse…
Não sinto mais aquele atleticanismo de tempos atrás. O que sinto hoje ao pensar em Clube Atlético Paranaense é tristeza e indignação, não pela instituição, e sim por aqueles que estão por trás de toda essa visível decadência e retrocesso.
O clube não tem culpa, não pode reclamar, não pode mandar embora da sua vida essas pessoas que se apoderaram do seu nome e sua história visando vantagens pessoais, lucro e status.
O clube nada pode fazer, os que podem, que somos nós torcedores, já estão cansando de ano após ano fazerem a sua parte e não verem refletidas em campo essa vontade de reagir e se superar que são inerentes a todo atleticano.
Privilegiados somos nós que fomos testemunhas da evolução do atlético desde a época em que estampava em sua camisa de listras grossas a marca Konduz, quase falido, até os dias de hoje.
Chegamos onde jamais imaginamos chegar, mas como dizem: o difícil não é chegar, é manter-se.
Minha paixão pelo Atlético manter-se-á até o final da minha vida, porém aquele velho atleticanismo de se sentir representado dentro de campo está cada vez mais longe, mérito do ‘marketing’ dos que passaram pelo clube.
Ah, se o meu CAP falasse…