Rafael Santos III, IV, V…
Aproveitando a discussão acerca da falha do nosso zagueiro, quero dizer que fecho com aqueles que partem em defesa do atleta, isso porque ele, desde o ano passado, fez boas atuações com a equipe e porque demonstra um bom caráter. Além disso, durante a partida contra o Flamengo, seu desempenho foi bastante positivo (o erro faz parte das tentativas que todos fizeram em campo, e, para azar nosso, da equipe e do próprio jogador, ele ocorreu quando estávamos muito próximos da vitória).
Essa minha postura, assim como a de outros torcedores, se explica, talvez, porque já queimamos vários atletas que passaram por aqui e que depois estouraram em outro clube. Nem vou me dar ao trabalho de nomear alguns deles, pois tenho por certo que todos sabem quem são.
Enfim, galera rubro-negra, que seja concedida mais uma chance a Rafael Santos e que os torcedores que o vaiaram no domingo repensem a postura: não vai ser dessa forma que o cara vai se sentir seguro e vai passar a arrebentar em campo. Outra coisa, muito pessoal, mas que acho que posso compartilhar: meu pai, atleticano de 86 anos e que me levou ao primeiro jogo do Furacão em 87, sempre me fez acreditar que era melhor mandar uma palavra de apoio do que xingar ou vaiar um atleta que vestisse a camisa rubro-negra. E nos meus 24 anos indo aos campos pra assistir o CAP jogar, tentei privilegiar o apoio em vez do xingamento e da vaia.
Finalmente, acho que dizer que ‘sou da geração do Pinheirão’ ou ‘sou da Baixada antiga’ não justifica muita coisa quando o assunto é o momento presente do nosso Atlético: nós, todos nós, atleticanos jovens, maduros ou velhos, devemos ter em mente que o Clube, dentro de todo esse contexto, é maior do que tudo e deve ser defendido até a última gota de sangue. O Atlético nos une, a união nos fortalece!