Cortem o pebolim urgente
Torcer pelo Atlético se tornou um sofrimento. A cada jogo uma nova derrota, camuflada com os mesmos equívocos de sempre, mas com novas desculpas dos dirigentes e do técnico. Domingo, assistindo ao jogo com um grupo de amigos fiz a seguinte brincadeira: vamos trazer o Messi, mesmo que custe nosso estádio, pode ser que acerte o time…um outro amigo, ao meu lado retrucou: mas não adianta, o Adilson vai deixá-lo no banco…lógico que é uma piada, mas com um fundo de verdade.
Falar em falta de planejamento é puro pleonasmo. As trocas, tanto de técnico, como de jogadores retratam a total incompetência desta diretoria. O elenco do Atlético é caro e com nomes de peso, mas será que eles querem jogar neste time? Punir o Madson por uma ou outra saída é penitenciar o time inteiro, pois é o único que trata a bola com capricho. Insistir e tornar o Rafael Santos capitão do time é uma piada, ele pode até ser bom pelo alto, mas na grama…
Acho que o crédito do Adilson Batista acabou. Em dois meses, com várias contratações ele sequer acertou o posicionamento do time em campo, enche o meio campo de cabeças-de-área e assim mesmo não funciona. Tomamos dois do Figueirense, mas antes eles perderam no mínimo mais dois e depois deixaram de fazer mais uns três. As poucas chances que tivemos foram desperdiçadas com chutes horríveis, por isso minha sugestão: tirem o pebolim, a sinuca, o tênis de mesa, o baralho, o videogame e mandem esses pernas-de-pau treinar chutes a gol, finalizações, cruzamentos e outros fundamentos, pois a quantidade de passes errados e chutes sem direção são impressionantes.
Que saudade de assistir um jogo do Atlético na certeza de uma vitória, na fé de ver jogadores dedicados, respeitando a tradição que o Furacão adquiriu ao longo de anos. Acho que a contratação do Santiago é uma boa e traz um pouco de otimismo, afinal compramos o jogador, mas isso não adiantará nada se o Adilson insistir com determinados jogadores que não estão correspondendo, pois se o Rafael Santos é azarado, mande ele pra concorrência, pois sorte também faz parte da vida. O time ideal para mim é esse: Márcio, Rômulo, Manoel e Fabrício, Marcelo Oliveira, Deivid, Paulo Roberto, Branquinho, Madson, Adaílton e Santiago.