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20 jun 2011 - 16h43

Eu não desisto!

Embora a derrota deste domingo tenha mostrado o quanto nosso time está/é ruim, embora nosso treinador insista em escalar a equipe com três volantes e deixar Branquinho de fora, embora nossa presidência esteja louca pra passar o bastão, embora as divergências políticas dentro do clube esculhambem o ambiente e apesar de uma falta gigantesca de profissionalismo e até de sorte por parte da gerência de futebol, eu não desisto.

Ao contrário de alguns torcedores, não vou deixar de ser sócio e de frequentar a Baixada; ao contrário de outros, não vou deixar de usar o manto rubro-negro, mesmo que tenha que ouvir gozação; ao contrário de não sei quantos, não vou ao estádio no próximo sábado para xingar meio mundo e pedir pela cabeça de Adilson Batista. O Atlético Paranaense é o que é hoje porque nos idos de 60 houve torcedores que doaram tijolos ao clube para que a Baixada fosse ‘remendada’. O Atlético ainda existe porque, mesmo tomando várias porradas dos coxas na década de 70 e por ter sido garfado pelas arbitragens, nessa mesma década, por diversas vezes, seu povo nutriu um sentimento de esperança e jamais jogou a toalha. O Atlético está aí, com tudo o que tem, graças a homens como Manoel Aranha, Cabral e Silva, Farinhaque, Petraglia e tantos outros.

Eu acredito fazer parte dessa história, a partir do meu nascimento e sobretudo em 1987, quando fui ver, pela primeira vez, o CAP jogar. E hoje, mesmo diante dessa droga de fase, dessa m. de falta de títulos, de vitórias contra os porcos verdes, eu não desisto! O Atlético vai acerta o pé, vai acertar a mão, com a Graça de Deus, com a nova presidência que há de ser formada; o Furacão vai ressurgir, nem que as coisas passem pela ‘cucuia’.

Mesmo tendo passado muita raiva neste domingo, mesmo tendo que engolir o amargo de um mês e tanto de fiasco, isso não é nada diante do meu amor pelo Atlético Paranaense. E se eu sofro, e se toda a torcida sofre, é porque todos nós amamos o Atlético, cada um a sua maneira. E a minha maneira vai continuar sendo essa: apoio incondicional ao clube, mesmo que ele passe pelo inferno.

Viva o Atlético Paranaense, hoje e sempre!



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