Nem capitão nós temos
Mais de dois meses de Adilson Batista passaram e não temos um ‘onze’ definido. Pior que isso, não temos esquema tático estabelecido. O segundo gol que tomamos contra o Figueirense foi um gol digno de pelada. Falta mal batida, defesa mal posicionada, o Madson tentando fazer a cobertura e nenhum zagueiro sequer para aparecer na foto do Diário Catarinense, ridículo.
Este time treina? Este time executa o que o treinador trabalha na semana? Temos liderança? Quem é o capitão do time? Sr. Baier orienta do banco? Rafael Santos com a braçadeira dizendo: façam o que eu digo e não façam como eu faço?
O grupo está rachado. É evidente que existe uma crise interna. Agora A. Batista revela que existe ciumeira quanto às contratações. É capaz que ninguém toque a bola para o Santiago Garcia para ele não aparecer.
A que ponto chegamos! Temos que suportar panelinha de um bando de pernas-de-pau que nunca ganharam nada pelo Atlético.Estamos encolhendo mesmo, reféns deste bando.Raça e vibração de outras épocas viraram artigo raro na Baixada.Nem um gol comemoram direito(e eles ficam cada vez mais raros).
Já queimamos muitos ídolos nesta administração e estamos prestes a queimar mais um. Modestamente me dou o petulante direito de dar um conselho ao nosso gerente (e ídolo) Paulo Rink: faça uma reunião urgente com o ‘grupo’, descubra as laranjas podres e faça uma limpa. Se não te derem autonomia para isso, não manche a tua gloriosa biografia no meio destes frouxos. Preserve o teu honrado nome e retorne para ajudar o rubro negro quando pessoas mais capazes estiverem à frente dele. Identidade é o mínimo que pedimos Furacão!