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24 jun 2011 - 18h59

Time retrancado não empolga

Acabo de ler a notícia de que o diretor Alfredo Ibiapina convocou a torcida para apoiar o time no sábado.

Parece-me que uma reação fria, morna ou quente da torcida, e a qualidade do apoio disso decorrente, depende diretamente do comportamento da equipe em campo.

E a postura da equipe, por sua vez, depende diretamente de como for armada pelo treinador.

Se a equipe for insegura, medrosa, retrancada, a reação da torcida será quase nula, chegando à reprovação, por murmúrios de decepção e por vaias.

Se o time for agressivo, partir pra cima do adversário, se for ofensivo o tempo todo, as arquibancadas responderão com gritos de incentivo, aplausos e muita cantoria, apoiando os jogadores do jeito que Ibiapina pediu.

Quem viu o jogo contra o Grêmio presenciou exatamente isso. Quando Adilson se recusou a jogar, colocou os atletas se segurando e com medo do tricolor gaúcho, o clima da Arena foi de nervosismo e decepção, algo totalmente contrário à tradição da Baixada.

Abrindo um parêntesis, vejam como Adilson pensa o Atlético como um time pequeno, como no tempo dele. Ele não joga para ganhar, mas para perder de pouco. É só lembrar da fala dele após a derrota (de pouco, segundo a concepção dele) para o xará mineiro.

Voltando ao jogo do Grêmio. Quando Batista obedeceu aos cartazes da Brasílio Itiberê e colocou Branquinho e Madson em campo, fazendo o time ficar ofensivo e partir pra cima do adversário, o estádio se transformou na velha e boa Arena da Baixada que conhecemos. A resposta da torcida foi proporcional à bravura da equipe.

Portanto, bem intencionado Ibiapina, o apoio da torcida não depende nem dela mesma nem do senhor; depende diretamente de Adilson Batista.

Como o nosso treinador é ‘coerente’ e tem um discurso de ‘coerente’, não pense que ele deixará de jogar desse jeito pequeno e medroso como vem fazendo. Ou seja, a reação da torcida será de frustração, que cada vez mais se transformará em revolta.

As perspectivas não são boas.

Continuarei faltando aos jogos da Arena, embora pagando minha mensalidade. Meu objetivo é poder votar nas próximas eleições.

Se me fosse dado, votaria para afastar todas essas pessoas que implantaram uma filosofia totalmente perniciosa no Furacão. Votaria pela volta do futebol e da alegria. Votaria pela volta do ‘amadorismo’, em seu sentido original de ‘amar o que se faz’. Quem ama o que faz, faz melhor. Quem faz por obrigação, odeia o que faz, e o ódio destrói tudo o que vê pela frente.

Não podemos mais deixar que aqueles que odeiam trabalhar no Furacão continuem dentro dele.



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