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26 jun 2011 - 11h28

Impressões de uma partida

Confesso que ontem fui ao estádio achando que veria a reação do Atlético. Achei que haveria uma melhor organização tática com a presença de Baier e que o Bahia jogaria na retranca (fato que aconteceu) e que sequer chegaria ao nosso gol (fato que não aconteceu). O Atlético esteve perdido em campo, sobretudo após sofrer o primeiro tento. A atuação do estreante Fabrício foi ruim; Marcelo Oliveira não disse a que veio ainda; Manoel falhou no primeiro gol que tomamos e Nieto esteve mal porque quase todas as bolas que chegaram até ele o encontravam fora da área – sintoma de um time cujo comando técnico é ruim, cujo esquema de jogadas ofensivas não existe: o Atlético ficava rondando a grande área do Bahia e o Madson, junto de alguns lampejos de Adaílton, foi o único que tentou ser objetivo.

Achei que depois do protesto da Fanáticos e do fato dessa torcida ter gritado o nome de todos os jogadores antes do início do jogo e de ter saudado, inclusive, o Adilson Batista, a pegada seria outra em campo e finalmente conquistaríamos os 3 pontos. Desgraçadamente, o time perdeu a partida. Compreensivelmente, perdemos a paciência. Acho que ontem, quem não mandou o time, o técnico e o presidente tomar no c., saiu do estádio fazendo isso baixinho. E esse foi o momento de maior coesão entre o time e a torcida: um time que só poderia ouvir o que ouviu da arquibancada e uma torcida que só conseguiria mandar a ofensa, tamanha a vergonha que se exibia frente aos olhos de 12 mil rubro-negros. Apesar de tudo isso, algo me diz que os caras têm bola pra jogar e que a mudança de treinador – a quinta na temporada!- pode nos dar um gás para nos livrarmos do rebaixamento.

Me dói o coração ter que concordar com os xingamentos; me dói muito ver o Adilson pedindo o boné e me dói ainda mais saber que tínhamos tudo para um 2011 campeão, mas que só está nos trazendo derrotas.

A respeito do novo treinador, confesso que prefiro algum que, em primeiro lugar, convença o elenco da sua fragilidade defensiva, vindo a arrumar a nossa zaga, como fez o Carpa ano passado, e sem a necessidade de 15 voltantes em campo; segundo, um treinador muito pulso firme, que apavore os baladeiros e que não insista em deixar Branquinho no banco. O cara com esse perfil, penso, é Antônio Lopes; mas ele está velho e já fez muito pelo CAP. Por essa razão, ficaria com Hélio dos Anjos.



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