Cova aberta
Caríssimos atleticanos, se existe luz no fim do túnel, para o caso atleticano, deve ser a do trem.
Após anos de obsolência e descaso, finalmente nosso futebol chegou naquela fase que mais temíamos : a do mais completo abandono.
A prova cabal do que afirmo encontra-se num breve passar de olhos pelo gramado da Arena atleticana : um potrero comparável ao Pinheirão ou ao charco da Vila Capanema. Lastimável!
Ouso afirmar que o gol perdido pelo véio (e quase acabado) PB no primeiro tempo, teve participação decisiva de um morrinho zagueiro que habita a grande área do gol da Madre Maria.
Aliado ao descaso encontra-se a quase total inexperiência diretiva. Imaginem que estão ‘permanentemente’ reunidos para tratarem do nosso futuro futebolístico os ‘experts’ Marcos ‘Hardy’ Malucelli (Oh!vida!oh!azar), o rei dos otimistas, vidente e nas horas de folga diretor de futebol, Ibiapiana e o neófito Paulo Drinck, ops! Rinck. Preciso perguntar o quê sairá de tão proeminentes figuras?
Repito: nossa crise tem raízes profundas que vão muito além do campo de jogo.
Para o momento precisamos de uma avaliação criteriosa e urgente do atual elenco, feita por PROFISSIONAIS de gabarito, sem influência da mídia ou da torcida.
Minha lista para concorrentes ao inferno é extensa, mas e daí? Em nada mudará o quadro terrível que vislumbro.
O mesmo se aplica aos demais torcedores tão revoltados quanto eu. Os ‘experts’ da diretoria rubro-negra são movidos por interpretações desprovidas de bom senso ou qualidade. Os critérios são obscuros e secretos. Tão secretos que nunca sabem quais são. É mole?
Essa turma poderá ser conhecida num futuro breve como os coveiros atleticanos. Impressiona ver a inoperância dessa gente. O pior que nem vermelhos ficam mais e falar em público das nossas feridas nem pensar pois não possuem colhões para tal.
A cova está aberta.