De 1995 a 2008 muitas vezes mostramos ao Brasil, ao mundo, o quanto valia o nosso Atlético.

Quando o MM assumiu, nos tornamos pequenos, encolhidos, sujeitos a levar “chapoletada” de todos os lados. Apanhamos em casa e fora do mesmo jeito. Não temos identidade, não temos orgulho, somos um “timeco” que não assusta mais ninguém.

Queria e quero voltar a ter orgulho do meu ATLÉTICO, queria e quero poder colocar pra fora este grito que está contido não só na minha garganta, mas também no meu coração.

Tenho um neto de 2 anos e meio e preciso urgentemente mostrar pra ele o quão grande é o nosso time. Preciso ensinar pro meu filho de 12 anos que o Atlético é grande, poderoso, FURACÃO.

Quero voltar a ter orgulho em vestir a camisa rubro-negra.

Que saudades tenho quando acompanhava a construção da Arena, do CT do Caju. Que saudades tenho das conquistas de títulos do campeonato paranaense, da série B, da série A, da final da Libertadores, da luta que tivemos pra que o jogo fosse realizado na Arena, mas a Conmbebol nos prejudicou transferindo o jogo para o Estádio Beira Rio.

Éramos notícia, dávamos IBOPE, éramos temidos dentro e fora do nosso reduto.
Quando o Petraglia saiu do Atlético um bando de urubus aplaudiram, os coxas fizeram festa, torcida organizada se regozijou.

Mas estava escrito nas estrelas: Pra ser grande é preciso pensar grande, sonhar grande. É preciso respeitar e ser respeitado.

Milton Neves, Airton Cordeiro, FM 100,3, devem estar arrepiados, tendo pesadelos.

E a notícia foi dada: PETRAGLIA está de volta. Forte, prepotente, corajoso, metido, homem de visão, verdadeiro, cheio de defeitos como todos nós, mas, acima de tudo, um TORCEDOR FANÁTICO.

Volte Petraglia. Faça os nossos inimigos morrerem de inveja, faça os recalcados sofrerem a dor da incompetência, faça o imprensa destilar seu veneno, mas também faça a nossa torcida morrer de alegria.

Hoje o que vemos é um bando de mercenários. Diretora mercenária, jogador mercenário, torcida organizada mercenária. Sim o que vemos é um bando de mercenários.

Por isso eu digo Petraglia, pode entrar que a casa é sua, afinal foi você que a construiu e que nos devolveu o orgulho de ser ATLETICANO.

Que isso possa ser mais uma vez verdade em nossas vidas.