Bobalhão!
Chega!
Esse Ibiapina pode até ser boa pessoa, homem honesto, cidadão decente, mas é um bobalhão!
Dia desses, pouco antes do início do campeonato brasileiro, disse que o Atlético lutaria pelo título. Que título? Agora, fala que sairemos dessa situação vergonhosa. Como? Se nem temos time para sair da zona, como esse cidadão achou que teríamos para lutar pelo título?
Se ele não for um bobalhão, acha que somos! Será que ele não enxerga, não vê, é cego? Qualquer atleticano, com o mínimo de conhecimento de futebol, sabe desde o início do ano que o time é medíocre! As contratações são ridículas! As soluções não aparecem porque não existem! É uma diretoria inexistente! Que conseguiu afastar de vez os atleticanos do seu time, do seu estádio, da sua paixão!
E agora essa gente vem falar em técnico vitorioso. Técnico vitorioso não virá! Porque nenhum técnico vitorioso dirigirá um time sem jogadores, sem hombridade, sem coragem, sem alma. E todos os técnicos vitoriosos conhecem a torcida atleticana e sabem que ela é exigente. E não há como satisfazer, nesse momento, a exigência dos atleticanos simplesmente porque não há jogadores à altura no mercado. Deixaram que todos os outros times se armassem, contratassem as melhores opções, e não temos a quem contratar.
Nossos atuais jogadores, salvo raras exceções – como o humilde e fraco goleiro e como o brilhante e cansado Baier, dentre outros poucos – não estão à altura da nossa camisa. Essa camisa só se veste com amor! Mas não basta só amor! O Atlético é o time da raça, da força, da superação, da paixão! Pra usar essa camisa é preciso ter um mínimo de vontade, de alegria, de brio!
Ao que sei, o Atlético é um dos poucos clubes brasileiros que pagam em dia os salários. Temos a melhor estrutura do Brasil. Temos o estádio mais moderno. Temos uma torcida vibrante e apaixonada. O que falta? O que falta é vergonha na cara!
E, infelizmente, há casos que nem vergonha na cara adianta. No primeiro gol do Fluminense, na noite desta quinta-feira, vi uma situação que me envergonhou profundamente. O zagueiro (zagueiro?) Rafael virou de costas para a jogada, como se quisesse se proteger. Sim, virou-se de medo. Medo da bola! No time de várzea lá do interior, lá na longínqua Toledo, aprendi que quem fica de costas para o lance é um medroso. E o ‘professor’ do time da várzea, era um borracheiro que dizia, literalmente: ‘Na bunda, não tem olhos!’
Enfim, nesse momento de tanto fracasso de um lado, e de tanta indignação de outro, o melhor que essa diretoria bobalhona poderia fazer é renunciar e antecipar as eleições. Uma nova diretoria poderia começar a preparar o time para Série B de 2012, pois é isso que nos aguarda. E lá vamos nós, disputar a segundona (com um time melhor do que esse), com jogos no ‘puxadinho, presença de 7 ou 8 mil atleticanos por partida…
E Renato Gaúcho? Por favor!!! O moço nasceu na serra gaúcha, mas o que mais faz é reclamar do frio da portuária capital riograndense. O que fará aqui? Curitiba fica na serra! Vai usar luvinhas, coisa que nem o raquítico Givanildo fez?
Chega!!!