Iria escrever logo em seguida àquilo que assistimos, mas quem teclaria seria o coração e não o cérebro.

Neste momento, acabei de rever os melhores (ou piores) momentos do jogo. Vou dividir meu comentário em duas partes.

Jogadores

1. Paulinho: amador, perdido e fraco. Teve uma hora que estava na ponta direita. Em outra no meio. Mas o lugar dele é mesmo na arquibancada vendendo sorvete.

2. Marcelo Oliveira: Não atuava como volante desde as categorias de base do Corinthians. Veio para ser lateral-esquerdo.

3. Wendel: Veio para ser volante. Está na lateral-direita.

4. Rafael Santos: A alegria dos atacantes.

5. Guerrón: Foi ele entrar no gramado para que eu mudasse de canal. Fui assistir ao último episódio de House, porque de doença ele entende.

6. Nieto: Me enganou. É um bom reserva, mas não tem bola pra ser titular.

7. Branquinho: Façam um DVD e vendam ele pro Oriente Médio ou pra Ásia.

Mas, em meio ao caos, surgem boas notícias. Cléber Santana jogando na sua posição é nosso melhor volante. Com bons passes, cabeça erguida, virada de jogo e finalização. Esse Edigar, eu não conhecia. Merece mais oportunidades, mas como reserva. Paulo Baier, ainda não é o mesmo, mas melhorou em relação ao início da competição. Mais umas 5 ou 6 contratações e alcançamos o Ceará na tabela.

Márcio; Wagner Diniz, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira; Deivid, Cléber Santana, Paulo Roberto, Madson, Paulo Baier; El Morro. Um 4-5-1 que reforça a defesa e coloca dois volantes que sabem chegar á frente.

Dirigentes

O título desse artigo é em homenagem aos nossos mandatários. Que aula de como não dirigir um clube esses senhores deram para dirigentes do mundo todo. Vamos ao saldo:

Apenas 1 título Paranaense, perdendo pro maior rival em casa. Um quinto lugar enganador no Brasileiro de 2010, com saldo negativo e sem boas expectativas para esse ano. Campanhas vergonhosas e resultados pífios em competições de nível técnico duvidoso, como a Copa do Brasil desse ano. Uma gigantesca lista de jogadores contratados e dispensados (vale fazer uma estatística, pois foi impressionante) e outra de treinadores. Descaso com o patrimônio do clube, visto que nosso gramado está há dois anos abandonado e, uma foto aérea da Arena, revelou que nem a cobertura recebe limpeza.

São amadores. Estão brincando de aprender a ser dirigente com o CAP. Superávit disso ou daquilo não é mais do que a obrigação de um empresário cuja família anuncia até no calção do Coritiba. De negócios eles entendem. Já de futebol…

P.s.: nenhum asnino (burro, jumento ou mula) ou roedor (anta) foi foi morto ou ferido durante a formulação deste artigo. O único insulto que receberam foi a comparação com os diretores do CAP.