Vaidades
Vaidade, o que acompanha o tolo, o rico, o mais desprovido e até mesmo os loucos. Estar no centro, ser o ídolo, nada mais que o topo. Pena que os senhores que habitam o CAP atualmente querem para si os propósitos que deveriam ser do clube.
Temos de um lado a briga de egos na política, os que foram não aceitam, os que estão não gostam, e o futebol ninguém lembra. Do outro lado estão os jogadores que parecem jogar o futebolzinho de fim-de-semana entre amigos, nada a perder, o que importa é a balada depois. Tem tambémm aqueles jogadores que não gostam da reserva, não importa a fase ou a idade, ou fica indignado a cada substituição que sofre. Entre mortos e feridos: a vaidade!
E vejam só a ironia, a solução dos nossos problemas agora é a própria vaidade: Renato Gaúcho. Se existe um treinador no Brasil que possa ser considerado a vaidade em pessoa, esse treinador é o Renato.
Viramos o clube das vaidades, do topo à base da cadeia estamos envoltos deste mal. Ou a deixamos de lado ou daqui a um ano seremos os loucos desprovidos imersos na vaidade, com a pompa da estrutura e a circunstância da segunda divisão.
‘É a verdade que assombra/O descaso que condena/A estupidez, o que destrói/ Eu vejo tudo que se foi/E o que não existe mais’ (Metal Contra as Nuvens – Legião Urbana)