E a zica continua…
Na partida entre os dois últimos colocados na tabela de classificação teve pênalti não marcado, estréias, muitos cartões amarelos, bola na trave e defesas milagrosas. Só não teve gol e vitória. Assim o Atlético empatou com o Avaí por 0 a 0 na noite deste sábado na Arena e continua na lanterna isolada da competição, agravando ainda mais a má fase da equipe.
Os jogadores e o novo técnico, Renato Portaluppi, pediram durante a semana o apoio da torcida na partida e foram atendidos. Apesar de apenas 10.045 dos 20 mil sócios do Furacão terem pago ingresso, faixas de apoio, sinalizadores e muitos gritos de incentivo ajudaram a empurrar a equipe para cima do rival da noite.
O jogo começou truncado, com ambas as equipes esbarrando na marcação do adversário. Porém com o passar do tempo o Atlético passou a controlar a posse de bola, tentando sempre verticalizar o lance e usar a velocidade de Madson e do outro estreante da noite, juntamente com Renato Portaluppi, o atacante Santiago Morro Garcia.
O Rubro-Negro martelou com Paulo Baier, Madson e Kléberson com os pés, e Cleber Santana com a cabeça, porém a bola ou parava na linha de fundo ou nas mãos do goleiro Felipe. Destaque para as finalizações dos dois volantes, em especial a de Kléberson que obrigou Felipe a fazer uma linda defesa.
O Avaí também levou perigo em duas oportunidades, mas o prata da casa Renan Rocha mostrou porque é o preferido da torcida. Renan inclusive fez uma defesa sensacional em um chute de Cleverson, que cometeu falta em Manoel no lance e o árbitro nada marcou.
Aos 37 minutos o árbitro Wilson Luis Seneme voltou a prejudicar o Atlético, desta vez de forma ainda mais grave. El Morro recebeu a bola e invadiu a área, indo na direção do goleiro para abrir o placar, e foi claramente derrubado pelo adversário. Segundo a regra, pênalti e cartão vermelho pelo fato de ser um lance claro de gol e o infrator ser o último homem da defesa, porém Seneme sequer marcou a penalidade, mandando o avante atleticano se levantar.
Veio o segundo tempo e com ele uma melhora no volume de jogo atleticano, com Cleber Santana voltando para ajudar a armar a equipe junto com Kléberson. A equipe continuou pressionando o adversário, que se fechava completamente na defesa para tentar explorar os contra-ataques.
Com as entradas de Adailton no lugar de Marcelo Oliveira e Branquinho no lugar de Paulo Baier, o técnico atleticano mandou o time todo para o ataque, recuando primeiramente Madson para a lateral esquerda e depois, no decorrer do segundo tempo, Deivid para a zaga enquanto Madson atuou na ala esquerda.
Aos 24 minutos Branquinho fez boa jogada pela direita e cruzou para Morro, que inteligentemente fez um belo corta-luz para a chegada de Kléberson, que vinha de frente para o gol. O volante chegou batendo de primeira, mas jogou a bola para fora. Aos 33 outra grande oportunidade, desta vez com Madson. O atleta fez grande jogada individual, costurando pelo meio da intermediárea adversária, e soltou uma bomba de direita. A bola caprichosamente acertou a trave direita de Felipe e não entrou.
O jogo seguiu com o Atlético pressionando e o Avaí apenas se defendendo. Fabrício e Madson tiveram mais oportunidades de gol, além de Nieto, que entrou no lugar de Santiago Garcia, porém o gol atleticano não saiu. O visitante até chegou a marcar aos 45 minutos, porém a jogada foi invalidade devido à posição de impedimento do atacante.
Com o apito final, o Atlético continuou a sina de ainda não ter vencido no campeonato. Dos 27 pontos disputados até aqui, apenas 2 foram conquistados pelo Rubro-Negro. Agora o elenco volta suas atenções para a partida contra o Vasco em São Januário, no próximo dia 16.
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