Escutei ontem alguns falando a frase acima, como que isentando nossa Diretoria pelo que está acontecendo.

Ela não pode ser isentada da responsabilidade. Desde o começo do ano, principalmente após a saída de Neto, Rhodolfo e Chico, baluartes da boa campanha do ano passado, a crônica esportiva e a torcida já vinham alertando que o elenco era fraco.

Mas esta Diretoria, no limite da arrogância e prepotência, se achando os únicos entendidos em futebol, discordava.

Diziam que a base era boa, que o time era bom, faltava apenas encaixar que seríamos campeões brasileiros.

Por conta disto, já que o time era bom, nos brindaram com diversas contratações para compor o elenco.

Aí, o que vimos foi um festival de trapalhadas. Vieram jogadores de baixíssimo nível técnico, jogadores com incríveis históricos de contusões, jogadores que, por estarem fora dos planos de seus clubes, estavam há meses sem jogar, só treinando.

Quem serão os responsáveis pela avaliação das contratações?

E chegamos no limite, com a milionária contratação do Garcia. Que não passa de uma aposta. Não era a hora deste tipo de investimento.

Com o dinheiro gasto para trazer ele, poderíamos ter contratado uma seleção da série B, com alguns nomes bem interessantes: Luiz Ricardo, Marco Antônio e Jael da Lusa, Josimar da Ponte, Daniel Paulista do Sport, Luiz Fernando do Vila e tantos outros que estão jogando, e bem, na segundona. Eu acompanho os jogos e sei o que estou falando.

Esta contratação do Morro serviu apenas para inflar o ego deste ridículo Alfredo
Ibianãoseioque, e que, por pura vaidade e ignorância, nos faz jogar com calções e meias brancas, que nada tem a ver com nossas cores, descaracterizando o manto de um time vencedor, remetendo-nos à um passado muito triste.

O duro é ter que aguentar esta corja, estes incompetentes, estes imbecis prepotentes até o final do ano.

Que a próxima diretoria tenha forças para reconstruir nosso Furacão, provavelmente na segundona.

É uma pena. É lamentável, que poucas pessoas, com tresloucadas idéias, possam prejudicar tanto uma coletividade imensa