Perder por 2 a 1 para o Vasco fora de casa seria até um resultado comum, mas pelas circuntâncias em que vivemos, onde precisamos ganhar e pontuar urgentemente, não pode ser aceito.

Tudo bem que estamos no começo do campeonato – que já nao é mais tão começo (11ª rodada) – mas basta olhar para a tábua de classificação; estamos 4 pontos atrás do 19º colocado e a 8 do primeiro time fora da ZR, o Bahia. Tendo em vista que é improvável que o time deslanche daqui pra frente e ganhe uma atrás da outra – o que seria suficiente para nos tirar da rabeira da tabela em aproximadamente 5 rodadas…

A situação é mais do que crítica, portanto, é hora dos atleticanos de verdade que estão lá dentro do clube, nos bastidores, dizer um basta para essas briguinhas políticas, rivalidades infantis entre dirigentes e ex-dirigentes, que ficam se alfinetando por internet e roubando a cena. Basta para richas entre organizadas que querem se colocar como ‘Sem nós o clube não sobrevive’ e pessoas a frente das mesmas que querem se promover com declarações ‘bombásticas’.

Tá na hora desses jogadores, com ou sem confiança, acertarem o pé, afinal de contas, os seus milhares estarão lá no fim do mês.

Parem de brincar com a nossa paixão e acharem que nós torcedores somos palhaços!

Faço aqui uma ressalva para a dupla de zaga Manoel e Fabrício, que tem se mostrado firme e séria ali atrás.

Kleberson tem mostrado momentos de lucidez e de bom futebol como nos velhos tempos e Cleber Santana, que tem qualidade, vai se revelando uma peça essencial na meia cancha do Atlético.

Madson como sempre exibiu muita vontade, mas não pode perder gol como perdeu sábado, quando teve pelo menos duas chances claras de marcar.

Essa pífia campanha do Rubro-negro até aqui, me faz lembrar o América de Natal que foi saco de pancadas de todo mundo e foi rebaixado com uma trajetória ridícula na série A há alguns anos atrás. Isso, apenas estabelece definitivamente o nosso calvário contra a divisão preferida do Coxa.

O tempo hábil para iniciar uma ‘reação’ estourou. A hora é agora.