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O atacante Edigar Junio marcou um dos três gols do Atlético neste Campeonato Brasileiro. Apesar disso, perdeu espaço na luta por um lugar no grupo principal. Promovido ao time profissional pelo auxiliar técnico Leandro Niehues, ele participou das duas partidas em que o Atlético foi dirigido interinamente, antes da chegada de Renato Gaúcho.

Ele fez sua estreia entrando no lugar do maestro Paulo Baier e balançou a rede do Fluminense, na derrota por 3 a 1, no Rio de Janeiro, em 30 de junho. Na partida seguinte, contra o Internacional, em Porto Alegre, Edigar começou como titular e foi susbstituído por Nieto no segundo tempo. Fora de campo, acertou a prorrogação de seu contrato com o Atlético por mais cinco temporadas.

Nos dois últimos jogos, contra Avaí e Vasco da Gama, Edigar Junio não figurou nem no banco de reservas. Em casa, diante do Avaí, já com Renato Gaúcho efetivado como treinador e com o equatoriano Guerrón afastado, o time teve a estreia do uruguaio Morro García no comando do ataque. Adaílton e Nieto ficaram na reserva. Contra o Vasco, Renato optou novamente por apenas um atacante de ofício (Morro) e três reservas (Marcinho, Adaílton e Guerrón).

Em sua chegada ao Atlético, Renato Gaúcho afirmou que gosta de lançar jogadores jovens, mas lembrou que o momento delicado que o Atlético atravessa pode ser prejudicial. “Eu gosto de trabalhar com garotos e sei que tem que ter muito cuidado nessa hora para não queimá-los. O garoto tem que ser lançado na hora certa. É uma hora meio delicada. Não que eles não tenham condições de jogar. Já lancei vários garotos, gosto de trabalhar com eles, gosto de lançá-los, não tenho medo, é só eles me mostrarem qualidade”, disse.