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18 jul 2011 - 22h42

Um pedido de uma criança atleticana…

Tenho um sobrinho de 8 anos, que sempre vai aos jogos do Rubro-Negro junto comigo. Sentamos ali na Itiberê, bem próximos ao campo. Assistimos aos jogos, gritamos, cantamos, incentivamos e muitas vezes nestes últimos tempos sofremos.

O fato é: no ultimo sábado, meu sobrinho e eu estávamos assistindo o jogo pela TV fechada, e como sempre fazemos, antes de começar o jogo, rezamos o Pai-Nosso, assim como fazemos no estádio junto com a FANÁTICOS, preparamos tudo, camisa, bandeira, e sentamos para ver o Furacão em campo.

Meu sobrinho me perguntou ‘tio, sera que hoje o Atlético ganha a primeira?’. Eu muito otimista falei que sim, que faríamos um gol no primeiro tempo e outro no segundo. Infelizmente não foi o que aconteceu.

Ao sair o primeiro gol ele gritou muito, comemorou, chorando de alegria, gritando: ‘Furacão eô, Atlético ôô’. Ver o brilho no olhar daquela criança me dá ainda mais motivos para ser rubro-negro.

Porém, com o passar do jogo, algumas bolas mal passadas, com alguns erros no meio, com Robston parecendo estar com as pernas amarradas, com a falta de vontade de jogar com o novo astro do time, apesar de o time jogar melhor do que nos outros jogos, nos acréscimos levamos aquele gol que todos já sabíamos a jogada.

Assim que saiu o gol meu sobrinho disse ‘é tio, ta 1×1, mas o Atlético vai fazer mais um e vamos ganhar’. Apenas sorri, mesmo pensando que aquele gol mudaria o jogo… chegando o segundo tempo levamos mais um gol, Renato Gaúcho fez substituições incompreensíveis. ‘Precisamos de um homem de area, um matador’. Não, nós precisamos de homens de armação, porque não colocar o Branquinho pra jogar ali, recuar o Madson e colocar mais um atacante.

Infelizmente o Atlético perdeu, e meu sobrinho disse: “é, tio, não foi dessa vez, mas contra o Botafogo em casa vamos vencer’. Sorrio em meio às lágrimas, soluçando por causa de um time que não tem honrado a camisa que veste.

Senhores, segue o apelo de uma criança atleticana, em casa contra o botafogo tem que vir a primeira vitória!

Estaremos lá, sentados na cadeira F168 e F169 da Itiberê! Rezando, gritando, incentivando!



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