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24 jul 2011 - 21h03

Proibido fazer cocô no morro!

E não é que o Morro resolveu sair de trás do morro? Fez dois gols em duas falhas da defesa do Botafogo. Graças a Deus!

Que todos os beques e goleiros continuem errando, mais especificamente contra o Atlético Paranaense.

Infelizmente não pude ver o jogo todo. Vi apenas o segundo tempo, quando deu pra perceber que apenas injeções de ânimo e vontade não serão suficientes para nos tirar do buraco. É doído olhar a tabela do campeonato e se ver no último lugar.

Continuamos com uma belíssima avenida pelo lado esquerdo da nossa defesa. O Paulinho gosta de sambar, não tem samba no pé, mas é “danado” pra rodopiar quando pega um parceiro bom para conduzi-lo na dança. Parece uma porta bandeira, vai para onde o passista quer que vá.

Que me perdoem os entusiastas, mas é cedo demais para analisar o Morro com todas as suas implicações financeiras. É prematuro. Assim como não acredito em transações feitas por indicações de vídeos, também não acredito em profecias com apenas um jogo. Acredito mais em parcerias de empresários, em quanto sobrará e quanto faltará, essas coisas todas do futebol.

Voltando ao jogo, diria que a defesa do Botafogo só não é pior que a nossa. Levamos muita sorte por pegá-los desfalcados, principalmente dos seus artilheiros.

Havia muito tempo que eu não via um jogo, ou um tempo de jogo, em que a bola tivesse passado tantas vezes por toda a extensão da pequena área, implorando sem sucesso, para que alguém a colocasse pra dentro do gol. Ainda bem que os matadores não vieram. Tomara que as coisas continuem assim, que não apareça nenhum pé matador.

Não há como negar que há um fato novo na Arena da Baixada e no CT. A movimentação acena para a saída de alguns velhos jogadores que nem deveriam ter vindo. Gosto disso.

Se o Renato Gaúcho quiser, ele poderá se consagrar junto à torcida atleticana. Para isso terá que buscar jovens valores nas categorias de base. Chega de medalhões, chega de velharias emprestadas. Ah! E não pode deixar o Leandro Nihues voltar. As férias do estagiário têm de ser prorrogadas “ad infinitum”.

O momento é de união. Em hipótese alguma poderemos cair. Ir para a segunda divisão será o maior desastre. A desgraça da passagem de Marcos Malucelli pelo Atlético poderá provocar danos irreparáveis.

Com a queda para a segunda divisão teríamos um atraso de três anos no nosso projeto de fazer do CAP o maior das Américas.

O plantio é livre e a colheita é obrigatória. Deixem que o desastrado presidente Marcos Malucelli colha aquilo que plantou. O funcionário do TCE, Ocimar Batista Bolicenho, e o advogado Marcos Malucelli, juntos, plantaram tantas sementes estragadas que não é justo que outros se encarreguem da colheita.

Eu não me iludo. Teremos momentos difíceis pela frente. Não precisa ser profeta para saber das enormes dificuldades. O futebol costuma punir a quem brinca com ele, a quem não o leva a sério.

Estamos todos juntos nessa parada. Agora teremos duas pedreiras pela frente: o Ceará, osso duríssimo de roer no nordeste e o Santos, “envaretado”, porque falharam na Copa América.Todos os jogos daqui pra frente serão duríssimos.

Pena que tenhamos ficados nas mãos do Marcos Malucelli e o Ocimar Bolicenho por tanto tempo. Pena! Precisamos acreditar que não conseguiram destruir totalmente o sonho de permanecermos na primeira divisão. Precisamos acreditar, mesmo que saibamos que será preciso muito mais que apresentamos contra o desfalcado Botafogo. Os deuses do futebol bem que poderiam dar uma “mão pra nós”!

Deivid merece a vaga de titular da nossa equipe, e merece um aumento da salários também. Afinal, se pagam tanto para saudosas velharias, por que não pagar o justo para adoráveis apostas?

Finalizando, convenhamos: a proposta da OAS deveria ser colocada nos orelhões da Boca Maldita, ao lado dos anúncios dos garotos e garotas de programa oferecendo-se para explorar manés que não conseguem fazer as coisas por competência própria. A proposta é um afronto à inteligência de qualquer atleticano.

Deus salve o CAP!



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