Furacão se supera e derrota o Santos
O Furacão derrotou o Santos por 3 a 2 em um jogo emocionante na noite deste domingo, na Arena da Baixada. Ao contrário do que ocorreu na última rodada, desta vez foi o Rubro-Negro que conquistou a vitória nos minutos finais da partida. Marcinho marcou o terceiro gol aos 46 do segundo tempo.
O Atlético começou a partida de forma arrasadora. Empurrado pela torcida (a Arena recebeu 20.461 espectadores), o Furacão não se intimidou diante do adversário e dominou o início do jogo. Logo aos quatro minutos, o capitão Cleber Santana aproveitou um erro do Santos na saída de bola, fez uma linda jogada e marcou um golaço. Ele partiu da intermediária, driblou quatro adversários, superou as poças d’água e ficou de frente com o goleiro Rafael. Com tranquilidade, o meia chutou forte no canto esquerdo do goleiro e abriu o marcador na Arena da Baixada.
Animado pelo gol, o Atlético não diminuiu a pressão. Logo em seguida, Edilson fez boa jogada pela direita e Morro cabeceou, mas a bola foi desviada pela zaga. Na cobrança do escanteio da esquerda na pequena área, Ganso cabeceou de costas para a sua meta e quase marcou um gol contra. Marcinho cobrou escanteio do outro lado do campo e, desta vez, achou Manoel livre na área. O zagueiro cabeceou forte e marcou o segundo gol rubro-negro. Festa da torcida atleticana, que comemorou a vantagem de 2 a 0 antes dos dez minutos de jogo.
Logo depois, Cleber Santana arrematou de fora da área, mas Rafael fez boa defesa. Depois desse lance, o Atlético foi diminuindo o vigor e o Santos subiu de produção. Até o final da primeira etapa, o Peixe criou mais oportunidades ofensivas e teve a iniciativa ofensiva, com o Atlético buscando explorar os contra-ataques.
Aos 11, Borges reclamou de pênalti, mas se levantou e na sequência do lance obrigou Renan Rocha a fazer defesa e mandar para escanteio. Na cobrança, a bola acabou sobrando com Neymar na entrada da área. O atacante santista mostrou qualidade, limpou os zagueiros atleticanos que bloqueavam o chute e bateu colocado no canto direito de Renan Rocha, marcando o gol santista.
Daí em diante, o Peixe teve maior posse de bola, mas não chegou a assustar a torcida atleticana. Criou jogadas com Borges, aos 21, Neymar, aos 25 e Elano, sempre vaiado pela torcida, aos 31. O único momento em que esteve perto de marcar foi em uma cobrança de falta aos 28 minutos. Elano bateu no ângulo e Renan Rocha foi muito bem para a bola, espalmando para fora. Na continuação, Renan Rocha fez outra boa defesa em uma cabeçada de Edu Dracena. O Atlético só teve mais uma jogada de ataque no primeiro tempo: foi uma cabeçada de Manoel depois de uma cobrança de falta de Edilson na área, mas sem perigo.
Vitória nos acréscimos
O segundo tempo iniciou muito disputado e equilibrado. O jogo caiu em termos de emoção em relação à primeira etapa. O primeiro lance de destaque ocorreu somente aos 15 minutos. Branquinho lançou Paulinho, o lateral invadiu a área e chutou cruzado, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Atlético, de Morro, superou a chuva para vencer o Santos [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
Com a queda do ritmo, Renato Gaúcho trocou Branquinho por Rodriguinho. Mas foi o Santos quem chegou ao gol, logo em seguida. Aos 18 minutos, Pará arrancou pela direita sem ser incomodado e tocou para Borges, marcado por Manoel e de costas para o gol. O centroavante girou rápido e chutou no canto de Renan Rocha, empatando a partida.
Dois minutos depois, o Santos só não virou por milagre. Ganso surgiu na cara do gol e bateu rasteiro. Renan Rocha conseguiu defender, mas a bola sobrou para Neymar, que ficou com o gol livre. Por sorte, ele chutou muito forte e mandou no travessão. Borges ainda teve a terceira chance, mas a bola parou na zaga.
O Atlético acordou no jogo por volta dos 30 minutos, quando Marcinho sofreu uma falta na entrada da área. Ele mesmo cobrou e mandou para fora. Mas depois disso, Kleberson chutou de fora da área aos 32 e o Atlético tentou pressionar o Santos, já com o jovem Edigar Junio no lugar de Morro.
O jogo voltou a ficar equilibrado nos minutos finais. Na base da vontade, o Atlético foi para cima e correu alguns riscos, deixando espaço para o Santos atacar.
A força de vontade foi recompensada aos 46 minutos. Wagner Diniz cruzou da direita, Edigar Junio desviou no centro da área e sobrou para Marcinho, que cabeceou para o fundo da meta santista e saiu para comemorar com a galera.
Com o apito do árbitro e a confirmação da vitória sobre o badalado campeão da Libertadores, os jogadores do Atlético vibraram muito e agradeceram o apoio da torcida. O resultado tirou o Atlético da lanterna do Brasileirão.
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