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25 ago 2011 - 16h39

Renato Gaúcho não é técnico para o Atlético

Tive a nítida sensação de que o Renato Gaúcho não é um técnico no nível de aspiração do verdadeiro torcedor rubro-negro.

Entrar em um campeonato, seja qual for, apenas para cumprir tabela, não é postura de atleticano… talvez nem de coxa-branca… é uma atitude covarde, sintonizada com o pensamento pútrido, fétido e hipócrita do eixo rio-saopaulino, que nas suas transmissões do jogo de retorno na arena da baixada, na Band, chegaram ao cúmulo de dizer: ‘O Renato Gaucho está calmo, porquê para ele tanto faz, de qualquer maneira estará bem: se classificar na Sulamericana (com um time reserva), ótimo; se for desclassificado, ótimo…’.

Mas, ótimo pra quem? Obviamente, nesta ótica rio-saopaulina, o ótimo, é para eles, como sempre…

Ridículo. Para dizer pouco, fico com o termo ridículo, quanto a este posicionamento infeliz do atual técnico do grande furacão da baixada.

Volto a dizer: tal comportamento de entrar em uma competição, torcendo para ser desclassificado, só serve aos interesses dos times rio-saopaulinos, que seguem em frente e como sempre, ficam achando que os times daqui do Paraná só tem cacife para disputar para não cair para a 2ª Divisão.

Atleticano que é atleticano, torce para que seu time seja o 1º até em futebol de botão!

O que vimos na arena da baixada, foi extremamente ridículo. As justificativas dadas pelo técnico, tem o seu fundamento, mas não vão de encontro com os ideais do verdadeiro atleticano, senão vejamos:

a) Medo de machucar algum jogador? E daí? Contusões fazem parte do jogo e do campeonato;

b) Medo de ter que viajar para longe no decorrer da competição e de não ter tempo para treinar no meio de semana? E daí? Ao menos isto daria mais ritmo de jogo aos jogadores titulares que talvez até calibrassem mais a sua pontaria nos arremates a gol (que mais uma vez hoje foram o ponto decisivo no mal desempenho da equipe, que criou bem, mas concluiu mal);

c) Medo de enfrentar de igual para igual os rivais poderosos do eixo Rio-São Paulo e o pior, pensar como eles pensam em relação à nós? Bem, é por isto que escolhi o título deste artigo, fruto de um coração atleticano que sentiu-se lesado, quando viu o comandante de seu time do coração, torcendo pelo inimigo, chamando, por tabela, todos os Atleticanos, de Palhaços.

Vamos ver o resultado do clássico com o Coritiba, no próximo sábado, torcendo para que ganhe, é claro; mas dependendo do resultado, será inevitável a ponderação sobre a validade desta postura torta e covarde do comandante rubro-negro, incompatível com a grandeza de sua apaixonada torcida.



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