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30 ago 2011 - 9h34

Realidade

Caríssimos atleticanos, passadas algumas semanas da vinda de RG, as coisas parecem estar caminhando para aquela área turbulenta de outrora.

Embora os resultados estejam até surpreendendo, nosso futebol, convenhamos, está abaixo da crítica. Basta ver as três últimas partidas. Um jogo pior que o outro.

As participações individuais então, nos retiram qualquer sentimento de confiança. O goleiro vem melhorando, mas está longe de ser seguro. Nossa zaga, perdoem, é insegurança pura. ‘Manel’, decididamente, precisa fazer um trabalho de impulsão. Quando sobe para cabecear, talvez uma folha de papel passe por debaixo de seus pés.
No meio de campo se ‘Deividi’ não puder jogar, Deus nos livre! No Atlético não tem cabeça de área, tem muito cabeça de bagre! Aliás agora sei porquê o cara tem um ‘b’ no meio do nome – é de bosta mesmo! Atacantes não existem, pelo menos naquilo que aprendemos ao longo do tempo. O trio estrangeiro vai entrar na história ou no folclore, como queiram! Até o ‘joaninha’ Madson, vive uma espécie de ‘crise de abstinência’. Está mal prá caramba.

A direção, por mais que se esforçe, não conseguirá apagar a imagem de fracasso e o exemplo mais cabal desta administração futebolística, está no estado do gramado da Arena. Nâo adianta ficar criticando o pessoal do eixo. Pasto ou potreiro são adjetivos muito apropriados para aquilo que antes foi um campo de futebol. Conseguiram torná-lo pior que a Vila Capanema! É a prova viva do descaso, do desleixo, da incompetência.

O uso do Fransérgio como atacante também dá mostras do estado de putrefação em que se encontra nossa administração do futebol.

Outra coisa para pensar: quem assistiu os clássicos regionais pode constatar a indigência técnica dos nossos clubes. Explica muito o porquê nosso futebol é periférico e não é levado a sério!



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