Aprendi a gostar do Atlético, ainda criança, no fatídico ano de 1967, quando minha mãe sofria pelo time ter caído para a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. Nada entendia de futebol, mas sentia que para minha aquilo era uma tragédia. Hoje minha mãe continua torcendo pelo rubro-negro, juntos tivemos comemoramos muitas conquistas, porém, novamente nos encontramos numa situação dramática.

Dificilmente escaparemos da Segunda Divisão. Os jogadores que possuímos, em sua maioria são medíocres. Este meninos – Pablo, Fransergio, Edigar Junio – ainda não estão preparados para disputar um campeonato brasileiro. Por outro lado, os ‘experientes’ não estão comprometidos com o clube.

Somas fabulosas foram gastas na aquisição de Guerrón e Morro Garcia. Os resultados tem sido desastrosos. Incompetência, suprema incompetência. O nosso presidente parece ser uma boa pessoa, deve ser um bom advogado, mas como Presidente é um desastre.

Há muito tempo fizeram do Atlético um balcão de negócios. Nós torcedores somos os otários que sofremos e continuaremos sofrendo e contribuíndo com o clube, pois o ano que vem esta corja de oportunista estarão longe da Baixada.

Contudo continuarei torcendo até a última partida, esperando o milagre – acredito neles – de permacermos na Primeira Divisão. Minha mãe continua firme e acreditando, com seu eterno otimismo procura me animar dizendo que já passamos por dias piores. Eu sei… Mas que está difícil está. O time não é fraco, é fraquíssimo, porém, devemos apoiá-lo com todo o entusiasmo, pois assim é o verdadeiro atleticano. Nas horas difíceis é que a nossa torcida se agiganta.