Antes pretendido, atacante Zé Carlos não vem mais
O calvário percorrido pelo Atlético em busca de um atacante de referência parece não ter fim. Após as especulações de Fred (atualmente no Fluminense), Ricardo Jesus (da Ponte Preta) e a negociação frustrada com Itamar – que regularizou sua situação somente após o fechamento da janela de transferências internacionais – desta vez a tentativa de trazer Zé Carlos, do Criciúma, também naufragou.
Na última sexta-feira, o portal de notícias Engeplus já trazia a notícia que o Corinthians Alagoano, detentor dos direitos econômicos do atleta, estava negociando sua transferência para o time catarinense. E ontem, na coletiva pós-jogo, o Delegado confirmou que o negócio com o Furacão não foi concretizado: “Tava quase certa a contratação do Zé Carlos, do Criciúma, mas na última hora o negócio não deu certo. O Alfredo (Ibiapina) está se virando, mas tá muito difícil o mercado”, disse o técnico Antônio Lopes.
A demanda por um “matador” não é novo, pois antes mesmo do atual treinador pedir, Renato Gaúcho já havia detectado a carência nesta posição. Há mais de dois meses a diretoria atleticana procura um jogador com as características pedidas, mas até o momento a torcida teve que se contentar com a improvisação do volante Fransérgio, além de experiências com os garotos Pablo e Edigar Junio.
Quarta-feira que vem, no importantíssimo embate contra o Bahia, em Salvador, o ataque deve ser formado por Guerrón e mais um avante de velocidade, pois os jogadores que foram contratados para desempenhar a função de referência não possuem condições físicas de suportar 90 minutos de partidas, casos específicos dos estrangeiros Nieto e Morro García, que sequer figurou no banco de reservas diante do Figueirense, no último domingo.