O Atleticano que não deixou nosso Atlético morrer!
O Presidente Jofre Cabral fez o pedido: ‘Nunca deixem morrer o meu Atlético!’. E sem prometer dar a vida pelo Furacão, ele nos deu a própria vida. ‘O homem que diz dou não dá, porque quem dá mesmo não diz!’. ‘Rubro-Negro é quem tem raça e não teme a própria morte!’.
Jofre morreu pelo Atlético, em pleno campo de batalha. Jofre nos fez o pedido: ‘Nunca deixem morrer o meu Atlético!’. E a vida Atleticana seguiu, mesmo com o Atlético desfalcado do Jofre.
Em 1995, o Atlético Paranaense dava sinais de morte. O Atletiba da Páscoa nos seria o tiro de misericórdia disparado pelo revólver do maior dos inimigos. Cinco tiros contra o fragilizado corpo Rubro-Negro. O Manto Sagrado queimado a curta distância. Cinco tirambaços disparados para matar.
E quando o Atlético agonizava, surgiu Mário Celso Petraglia para atender o pedido do Jofre. ‘Não deixem morrer o meu Atlético!’. Petraglia foi lá e fez, sem saber que era impossível. Petraglia foi, inegavelmente, o salvador da pátria Atleticana. ‘O homem que diz sou não é, porque quem é mesmo não diz!’.
E, no comando do Atlético Paranaense, Petraglia fez de um time em vias de extinção um Clube Gigante, que, estruturado em seu patrimônio, passou a conquistar títulos dentro e fora do Estado do Paraná e, mais do que isso, passou a ser respeitado dentro e fora do Paraná e do Brasil.
Petraglia atendeu o pedido do Jofre. O Atlético não morreria, ao contrário, passaria a viver, plenamente, seus dias de maior glória, seu período áureo.
E depois desse período áureo veio Marcos Malucelli, num triênio marcado pelo retrocesso, pelo fracasso e pela frouxidão.
O Atlético com Marcos Malucelli encolheu, perdeu títulos absurdos, perdeu respeito, perdeu força. O Atlético com Marcos Malucelli perdeu. Verbo intransitivo ou transitivo ao extremo eis que tantos objetos e adjuntos ao verbo podem ser anexados. Perdemos tudo, perdemos tanto, perdemos sempre. E se não perdemos mais (a Copa do Mundo na Baixada, por exemplo) é porque surgiu, novamente, Mário Celso Petraglia a lutar pela vida do seu Atlético Paranaense, a lutar pelo atendimento do pedido do Presidente Jofre.
‘Não deixem morrer o meu Atlético!’: este foi o pedido do Jofre atendido – em sua plenitude – por Mário Celso Petraglia.
Esta coluna não se trata de defesa em prol de Mário Celso Petraglia, pois sua obra grandiloquente não precisa das minhas palavras para se sustentar.
Esta coluna é um pedido de atenção a todos os Atleticanos para que abram os olhos e deem crédito e apoio a quem efetivamente trabalhou em prol do Atlético e que repudiem aqueles que – posando de democratas e cordiais – fizeram do Atlético o atual motivo de chacota dentro e fora do Paraná.
É preciso que os Atleticanos rechacem a eventual continuidade do atual grupo dirigente que só apequenou o Atlético sob o comando do fraquíssimo Marcos Malucelli e com a colaboração de incompetentes como Ocimar Bolicenho e Alfredo Ibiapina.
É preciso que o Atlético retome seu caminho de glórias, de crescimento e de afirmação sob o comando forte de Mário Celso Petraglia, sob pena de virarmos, uma vez mais, presa fácil no cenário do futebol brasileiro, sob pena de virarmos coadjuvantes.
Não podemos mais admitir que nosso destino seja traçado e decidido por mãos inexperientes e frágeis e por mentalidades pequenas.
O Atlético Paranaense é grande demais para ser administrado por aventureiros de plantão, como Marcos Malucelli, o pior Presidente de nossa História.
A exemplo do Presidente Jofre, peço: ‘Não deixem morrer o meu Atlético!’ e espero que o meu pedido seja atendido da mesma forma que o pedido do Jofre foi atendido em 1995. E que seja atendido pela mesma pessoa: Mário Celso Petraglia, o Atleticano que não deixou nosso Atlético morrer!