E a vaca? Já foi pro brejo?
Creio que não; ao menos não por enquanto.
Pode ser que daqui a uns dois jogos ou três, mude de opinião; mas agora enquanto ainda há movimento nos dados do jogo, cantar vitória no campeonato, na libertadores ou no rebaixamento é pura precipitação.
Pura prática comercial, a justificar os lucros recebidos, nem sempre às claras. Às avessas, pelos bastidores, burburinhos correm a todo vapor. Falam de um Atlético forte no futuro e blá-blá-blá.
Mas e o presente, já foi renegado a segundo plano?
Creio que não; ao menos enquanto um coração atleticano ainda bata. E relute em crer no que seus olhos vejam. Relute em crer na tão má conduta administrativa que pelo CAP se instalou.
Relute em imaginar um Atlético forte, como apregoa a atual oposição, mas inacessível às massas, relegado às BMW´s do Batel e aos Audis do Jardim Social.
Sim, pois caso os Petraglistas voltem ao poder, temo que o CAP torne-se apenas algo como uma fazenda de criação de gado; no qual seus ‘acionistas’ que são os torcedores, apenas tenham o direito de contentar-se com os rumos tomados, sejam eles bons ou ruins.
Já vi, há alguns meses atrás, burburinhos neste sentido, cogitando majorar as mensalidades do CAP para cerca de R$135,00 ou R$200,00.
Quem é que pode pagar um preço deste?
Ah me desculpe, aqueles do Batel e do Jardim Social, podem; e com o pé nas costas, darão risadas dos excluídos do futebol.
Esquecem-se de que são eles, os atuais e futuros excluídos das arquibancadas, que levaram o CAP a ser o que é hoje, cada qual contribuindo com seu quinhão, nas arquibancadas e palcos da vida, como o antigo Joaquim Américo, o Pinheirão e também o Couto Pereira, na década de 80. Sem falar naqueles que não perdem um jogo pelas TV´s a cabo ou a gato, nos botecos derrubados ou cibernéticos, nos velhos ou supersônicos radinhos-celulares de pilha.
Torço neste momento por duas coisas:
(1) Que aquele 1º tempo do jogo contra o Vasco da Gama, na última 5ª F.- 13/Out/2011, seja reprisado centenas de vezes aos jogadores para que eles conscientizem-se que sim, ainda é possível sair deste buraco e deixar o atoleiro com apenas 02 ou 03 boas apresentações seguidas; e depois, trabalhar para manter a nova posição conquistada, já fora da zona do rebaixamento. Sim, é verdade que não estamos lá estas coisas, mas tem vários times na zona do rebaixamento (ou próximo a ela) que também não estão. Por isto, ainda penso que os dados do jogo ainda não pararam de girar;
(2) Que surja algum candidato diferente dos Malucellistas e dos Petraglistas, que realmente represente os anseios e expectativas dos torcedores atleticanos, algo como um caminho do meio entre a ‘Inércia e Desmandos Inconsequentes Malucellistas’ e o ‘Capitalismo Selvagem a Qualquer Custo e Preço dos Pretraglistas’; algo que pondere bem entre a Razão e a Emoção e fixe uma âncora entre estes dois hemisférios, para que cada uma destas boas influências sejam bem aceitas e respeitadas; algo que vá de encontro ao que disse o Milton Neves em seu programa 3º Tempo deste Dom. – 16/Out/2011: ‘Os dois times que realmente estão de parabéns neste campeonato brasileiro de 2011 são o Figueirense e o Atlético Goianiense, pois conseguem apresentar um bom trabalho com pequenas despesas.’.