O renascer de Marcinho
Que partidaça jogou o Marcinho contra o Inter. Comentei com o vizinho de cadeira: viu, esse sabe o que fazer com a bola no pé. Veio o jogo com o Avaí, o jogador, na empolgação, pagou até um ônibus para a torcida se deslocar à Floripa. E ficou nisso, levamos de 3 e o Marcinho parece que nem entrou em campo, assim como todos os outros, além de perder gol feito no início do jogo, o que poderia mudar esse capítulo da história.
Contra o Vasco, outra boa partida, até que cansou e foi substituído pelo Cléber. Enquanto teve fôlego, ganhávamos por 2×0. Coincidência? Botafogo, no Rio, decepção total, errou tudo o que tentou, até passes de 3 metros (Fogão 2×0). Contra o Ceará, entrou bem novamente, aos 15 do segundo tempo.
O que quero dizer? Parece que quando o Marcinho joga bem, o restante do time entra na onda e aumentam nossas possibilidades de sucesso. Então, vejo ele como peça importantíssima nessas rodadas derradeiras, mas precisa renascer de verdade para o time, chamar para si a responsabilidade, orientar o posicionamento dos companheiros, conversar mais durante o jogo, driblar a inibição, pedir que o companheiro apareça no espaço vazio para receber a bola.
Por fim, tente todas as jogadas e se errar, tente de novo, pois, repito, você sabe o que fazer com a bola.
Muita sorte a você, Marcinho! E a nós também.