T(r)ocando a(s) bola(s)
Estive em Curitiba nesse último domingo, dia 23, e fui à Baixada para assistir ao jogo do Furacão com o meu irmão, que inclusive escreve alguns artigos nessa coluna. Espetacular a recepção da torcida frente ao time, que alegria, que impulso. Eu, por minha vez, estava dominado pela fascinação de estar na Baixada (não moro em Curitiba) e ver mais uma vez o time que aprendi a amar e amo desde pequeno.
Início de jogo. Como todos sabem, ao longo dos primeiros 15 a 20 minutos, o Atlético estava bem, produzindo, indo em frente. Teve o gol anulado (?!) de Nieto e o golaço encaixadinho do maestro Paulo Baier, que estava muito bem. Inclusive Parabéns ao seu aniversário nessa terça, 25. Embora estivesse vencendo, o Atlético começou a fazer algo que me sugeriu colocar o título desse artigo: dar chutões para frente para fazer ligações diretas. Aqui, amigos, acredito que há um equívoco na técnica do time. Por que tentar lançar bolas para frente que todos nós e eles sabem que são mais fáceis de serem defendidos pelos zagueiros? Toque a bola! Procura não deixar o companheiro isolado como fosse possível ele conseguir tudo sozinho, dê apoio e toque, vire o lado do jogo, mas nada de chutão para ver o que vai dar pois sabe-se: não dá em nada. Toca a bola.
Agora o trocando… Eita juizinho ruim que a tal CBF manda nesses jogos. Um cara sem noção, sem discernimento, bandeira que dá lateral favorável ao Ceará por causa de grito. Trocava toda saída de bola e falta… Que decepção. Assim não dá. Até quando vamos ter juízes desse nível e, pior, que favorecem o eixo Rio-São Paulo?
Mas valeu. Não fiquei rouco como das outras vezes, mas o coração sim estava repleto de alegria e esperanças, pois acredito que ainda podemos sair dessa. Dá-lhe Furacão!