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5 dez 2011 - 17h02

Lições e conselhos

O único intuito desse texto é esclarecer à todos os interessados algumas situações pertinentes à toda essa questão de segunda divisão no campeonato brasileiro. A primeira parte ficará destinada exclusivamente a ensinar como a queda deve ocorrer. Não há glória em cair, isso é bem verdade, portanto quando a queda pode ocorrer procure que ela seja em um clássico, vencendo esse jogo a cena de choro coletivo irá diminuir, mesmo que a câmera da TV procure de forma desesperada algum atleticano chorando, não se deve esquecer que a massa rubro-negra é diferenciada, enquanto alguns invadem o gramado e envergonham o Paraná nacionalmente, pratica-se na Arena da Baixada o atleticanismo, os gritos nas arquibancadas contrariam a lógica de tristeza e indignação diante de uma queda à série B que vai contra a história atleticana, um ato de grandeza que jamais será igualado pelos rivais, demonstrando o motivo de sermos a maior e melhor torcida do estado do Paraná. A felicidade em ser atleticano é maior do que qualquer divisão.

Quando seu clube cair tenha um rival como o Coritiba que já passou pela mesma situação ao menos duas vezes em cinco anos, passando três anos na série B do campeonato brasileiro, esse fato demonstra que toda a tiração de sarro advinda do lado verde da cidade é indigna, atípica e curiosa. Não se esqueçam que um clube que consegue o fato histórico de cair no ano de seu centenário merece ao menos um exame de consciência na hora de falar qualquer coisa a respeito do Atlético. Quando a série B chegar tenha no outro lado da trincheira de batalha um clube que disputa a Libertadores, tire a chance dele de conseguir essa vaga, retire a possibilidade desse clube tentar romper a história e vencer uma partida fora do Brasil.

Alguns conselhos devem ser dados a quem quer permanecer um bom tempo na série A. Primeiro de tudo: não tenha um presidente incompetente, esse fato acaba por prejudicar todo o clube, mesmo ele tendo a maior torcida do Paraná, a melhor estrutura e ter um estádio que será sede da Copa do Mundo. Outra observação pertinente à presidência: um clube precisa ter planejamento, foco no futebol e saber investir de forma responsável e certeira no quesito contratações. Que os erros que aconteceram sirvam de lição para o próximo presidente, um clube de futebol é feito de vitórias, títulos e com a bola no pé. Aos rivais ficam algumas dicas: para ficar na série A mantenham a imitação do Petraglia que vocês possuem como presidente. Outro conselho: não se aliem a empresas como vocês tem feito, uma hora o investidor vai falir e o clube vai junto. É sempre importante lembrar, o salto do golfinho já está em trajetória de queda, a graça já foi feita e tudo que se conseguiu foi um Paranaense.

O único intuito desse texto é esclarecer à todos os interessados algumas situações pertinentes à toda essa questão de segunda divisão no campeonato brasileiro. A primeira parte ficará destinada exclusivamente a ensinar como a queda deve ocorrer. Não há glória em cair, isso é bem verdade, portanto quando a queda pode ocorrer procure que ela seja em um clássico, vencendo esse jogo a cena de choro coletivo irá diminuir, mesmo que a câmera da TV procure de forma desesperada algum atleticano chorando, não se deve esquecer que a massa rubro-negra é diferenciada, enquanto alguns invadem o gramado e envergonham o Paraná nacionalmente, pratica-se na Arena da Baixada o atleticanismo, os gritos nas arquibancadas contrariam a lógica de tristeza e indignação diante de uma queda à série B que vai contra a história atleticana, um ato de grandeza que jamais será igualado pelos rivais. Esse é o motivo de sermos a maior e melhor torcida do estado do Paraná. A felicidade em ser atleticano é maior do que qualquer divisão.

Quando seu clube cair tenha um rival como o Coritiba que já passou pela mesma situação ao menos duas vezes em cinco anos, passando três anos na série B do campeonato brasileiro, esse fato demonstra que toda a tiração de sarro advinda do lado verde da cidade é indigna, atípica e curiosa. Não se esqueçam que um time que consegue o feito histórico de cair no ano de seu centenário merece ao menos um exame de consciência na hora de falar qualquer coisa a respeito do Atlético. Quando a série B chegar tenha no outro lado da trincheira de batalha um clube que disputa a Libertadores, tire a chance dele de conseguir essa vaga, retire a possibilidade desse clube tentar romper a história e vencer uma partida fora do Brasil.

Alguns conselhos devem ser dados a quem quer permanecer um bom tempo na série A. Primeiro de tudo: não tenha um presidente incompetente, esse fato acaba por prejudicar todo o clube, mesmo ele tendo a maior torcida do Paraná, a melhor estrutura e ter um estádio que será sede da Copa do Mundo. Outra observação pertinente à presidência: um clube precisa ter planejamento, foco no futebol e saber investir de forma responsável e certeira no quesito contratações. Que os erros que aconteceram sirvam de lição para o próximo presidente, um clube de futebol é feito de vitórias, títulos e com a bola no pé. Aos rivais ficam algumas dicas: para ficar na série A mantenham a imitação do Petraglia que vocês possuem como presidente. Outro conselho: não se aliem a empresas como vocês tem feito, uma hora o investidor vai falir e o clube vai junto. Aliás, não sei porque estou dando conselhos, sigam arrogantes e amadores como vocês são que a série B logo voltará para vocês conseguirem um título nacional nesse milênio novamente. É sempre importante lembrar, o salto do golfinho já está em trajetória de queda, a graça já foi feita e tudo que se conseguiu foi um Paranaense.

Temos na próxima eleição presidencial a chance de repetir uma revolução histórica, colocar Petraglia novamente à frente do rubro-negro é uma necessidade, independente de qualquer adversidade com Mário Celso, é inegável que ele sabe o que precisa ser feito para saírmos dessa situação inaceitável a um clube com a estrutura e torcida invejável que temos. Teremos que nos reerguer sem a Baixada, algo que lembra a época de Pinheirão de concreto sujo e complexo de vira-latas. Em 2012 o atleticano terá que saber como é ser coxa-branca. A segunda divisão será um castigo necessário para que as coisas entrem novamente nos eixos, infelizmente todo o amadorismo nos trouxe até aqui, temos que encarar a realidade e não esquecer do sangue forte que corre em nossas veias. No próximo ano só os guerreiros permanecerão, só aqueles que vestem esse manto sagrado com toda a honra do mundo, ignorando estádio, divisão de campeonato ou preferência política. Caímos de pé, com a mão no escudo e sabendo que a revolução já está acontecendo.



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