Consumada a queda, muitas as criticas ao Presidente Sr. Marcos Malucelli.

Tal quanto Marco Antônio nas exéquias de César, não venho aqui defendê-lo nem crucificá-lo. Apenas algumas ponderações sensatas, passada a ressaca desses primeiros dias pós-rebaixamento.

Ele finda o mandato com o Clube na 2a. divisão (17o lugar) mas em que posição estava quando ele assumiu há três anos?

E é bom não esquecer em quais condições ele e Geara assumiram naquela oportunidade, repentinamente, ante a abrupta e irresponsável renúncia do então mandatário.

Seria muito cômodo para Malucelli agora, final de outubro último, quando a queda era iminente, covardemente renunciar, tal qual seu antecessor em outubro de 2008.

Chamam-no frouxo os seus detratores de hoje mas que dizer então do ex-mandatário renunciante?

A rigor, o Sr. Malucelli não conduziu o Clube para a 2a. divisão em 2011 e sim, obrou postergar tres anos esse infortúnio.

E, na graduação das culpas quem é o maior culpado? Ele, Malucelli que permaneceu no comando do leme até o naufrágio ou quem passou os últimos dois anos nos bastidores e nas trevas conspirando e maquinando para esse triste desenlace (vide o episódio de divulgação de salário dos atletas).

E, nesses tres anos, inobstante as muitas asneiras (Bolicenho, Adilson Batista, Morro Garcia…) não se pode esquecer as muitas boas obras: conclusão arquibancada inferior da Brasilio Itiberê; saneamento das finanças do Clube que estava combalida e comprometida as receitas futuras; o aumento do número de sócios que era inferior a 6.000; o fim da irresponsável parceria com o funesto PSTC; denúncias fim das procurações dos atletas de base para determinado ex-Diretor – e tantas outras.

E, para terminar, se a partir do próximo ano não temos onde jogar e não sabemos onde jogar durante dois longos anos (aluguel de R$ 250.000,00 por jogo aos coxas?) a culpa também não é de Malucelli que, sensato, jamais se empolgou com essa sandice de sub-sub-sede de copa do mundo.