Assessoria do CAP

Apenas chegar a mais uma decisão de campeonato – a sexta nos últimos sete torneios disputados – não era suficiente aos meninos da equipe juvenil do Atlético Paranaense. Vencer era o objetivo. Missão que foi cumprida na tarde desta sexta-feira (9), no estádio Emília Mendes Rodrigues, na cidade de Imbituba, no litoral de Santa Catarina.

Após eliminar Fluminense e Coritiba, o Rubro-Negro desta vez superou o Audax (SP) por 2 a 0 na grande final e conquistou pela segunda vez o título da competição, o qual havia faturado também em 2003.

Debaixo de chuva, e depois de encarar uma sequência de seis jogos em sete dias, os jovens talentos formados no CT do Caju mostraram que ainda tinham fôlego para mais e abriraram o placar da decisão com Jonathan, aos 15 minutos da etapa final. Antes que o time paulista, que chegava invicto à decisão do título, pensasse em reagir, Alisson, aos 31 minutos, fechou o placar para o time comandado pelo técnico Pedrinho Maradona.

“Essa conquista se deve à concentração dos meninos e ao trabalho que é feito. Tanto da parte física quanto da parte tática. Se deve também ao empenho deles, que entenderam a proposta de jogo e que para chegar a uma conquista como essa é necessário ir à exaustão nos treinamentos. Isso ficou provado, por exemplo, no segundo tempo da maioria das partidas que realizamos, nas quais conseguimos reverter resultados adversos e, como no jogo de hoje, em que conseguimos construir o placar”, falou Maradona após mais uma conquista para as equipes menores do CAP.

Em 2011, somando as os elencos da Categoria de Formação e da Escola Furacão, já foram nove taças para a sala de troféus do CT do Caju.

“O principal de tudo isso é trabalho. Mas você também tem que fazer com que o atleta acredite naquilo que ele está trabalhando. É necessário fazer um casamento perfeito da parte física com a parte técnica, e estamos conseguindo fazer isso. Agora, precisamos fazer um planejamento adequado para que esses meninos possam subir de categoria e amanhã ou depois chegar ao time profissional. Um menino ou outro, podemos até queimar algumas etapas, porque são diferenciados e têm muita qualidade”, finalizou o comandante rubro-negro.

Na final, o Atlético jogou com Fabrício; Rhuan, Layo, Douglas Brenner e Jonathan; Kauê, Leonardo Pereira, Rodrigo e Bruno Motta (Alisson) (José Eduardo); Marcos Guilherme e Afonso (Arthur).