[Promoção Brasileiro 2001 – 10 anos] Explosão de alegria
23 de dezembro de 2001.
Estava em Guaratuba,em férias, esperando o Natal.
Mas… também a grande final da vida de todos nós ATLETICANOS. Até então sem imaginar a grandeza que seria algumas horas depois, a conquista do Campeonato Brasileiro de 2001.
Reunidos em família, com exceção do Guilherme, um de meus filhos, que estava em Shangrilá, litoral do Paraná, com a família de sua atual esposa, então namorada.
Início do jogo, tensão, emoção e a cada lance nervosismo à flor da pele.
Assim foi até o início do 2º tempo, quando o Guilherme ligou desesperado e falou: ‘Pai, acabou a energia por aqui, não tem Televisão, rádio pra saber como está nosso Furacão. Por favor me mantenha em contato o tempo todo e quando o Alex fizer gol, me avisa’. Assim na sequência ele ligava a cada minuto, sempre nervoso e raivoso, por não poder acompanhar visualmente, o desempenho do Rubro-Negro, que passa a incomodar o Azulão. Foi até a garagem do prédio,ligou o radio do carro,que funcionava,porém com alguma dificuldade.
Então passamos eu e o Gustavo, gêmeo do Guilherme a fazer a narrativa de cada lance a cada minuto, parecia os atuais jogos on-line pela Internet.
Até que surgiu o lance maravilhoso, com Fabiano pela esquerda o chute forte cruzado, a defesa parcial do goleiro deles a entrada mortal de Alex Mineiro, nosso grande artista das finais e a gritaria foi geral, demorada, com abraços, urras e todos os comemorativos de direito, iniciados, com o maravilhoso gol Atleticano.
Esquecemos o Guilherme, que extremamente irritado, ligou a um primo coxa-branca, que foi até nossa casa e irritado falou:- ‘Cacete! Vocês esquecem o Gui e eu tenho que passar informações. Liguem pra ele, que não tem mais a encheção de saco’;
Nos comunicamos com o Guilherme, que já preparava o carro para a carreata deles e nós a nossa.
Foi Maravilhoso! Inebriante comemorar a grandeza de nosso Furacão.
DEUS queira que tenhamos nova oportunidade, e não demore tanto.
Afinal, precisamos ensinar a nossos futuros jogadores, que deverão vestir nosso Manto Sagrado,com honra, orgulho e jamais esquecer, que a camisa Rubro-Negra só se veste por amor.
Vamos esquecer esse amontoado (com raras exceções) de pernas de pau que muito nos envergonharam em 2011.
Rumo ao bi brasileiro e tantas outras glórias que merecemos, semelhantes ao grande Campeonato Brasileiro de 2001.
Atleticano até morrer!