Técnicos e ‘técnicos’
Estou enviando esse texto as 10:00hs. do domingo, bem antes pois do jogo com o Londrina. Será publicado (se me concederem a honra de) após o jogo.
Vendo a escalação com Paulo Baier de volante e Nieto como ponta direita fico com aquele mesma sensação de desânimo da estréia no último Brasileirão quando li a escalação estapafúrdia de Adilson Batista para enfrentar o Galo.
Creio porém que embora assim anunciada, Nieto jogará de centroavante com Santiago Garcia (vamos eliminar o ‘morro’ e Ricardinho fazendo os lado do campo).
A Juan Garcia, uruguaio que estava no Equador, vamos dar tempo e creditar confiança até que bem conheça o elenco e venham os reforços. Situação bem diferente de Adilson que conhecia muito bem o time pois mora na cidade e frequentava assiduamente a Arena enquanto conspirava contra Geninho para tomar-lhe o posto. Não é casmurrice. É necessário sempre lembrar tais episódios para que não se repitam.
Voltando ao momento, importa hoje, sobretudo, é vencermos. A partir de agora é que Carrasco efetivamente estará fazendo suas observações e avaliações.
Desejando boa sorte ao Técnico Juan Carrasco no jogo por vir, analisemos a performance do ‘técnico’ Sandro no jogo de ontem na Copinha.
Desfalcado o time dos dois meias de ligação, os excelentes Hernani e Rosseto, o natural seria suas substituições pelos reservas imediatos, Gabriel e Macos Guilherme. O primeiro vinha entrando – e bem – em todos os jogos, especialmente no anterior contra o Palmeira. O segundo, idem, inclusive fora titular na la. fase.
Que fêz no entanto o ilustre. Improvisou o ótimo lateral titular Jean na meia e, para o seu lugar improvisou o zagueiro central titular Zuchi na lateral.
A circunstância pedia duas substituições simples. Acresceu duas improvisações.
Improvisou onde deveria simplesmente substituir e substituiu onde não havia necessidade de substituições. Nem mesmo Pontes de Paiva seria tão criativo.
O resultado dessas lambanças? Quando esse texto for publicado certamente já terá sido demitido.