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23 jan 2012 - 21h17

Vada a bordo, cazzo!

Inicialmente, parabéns aos nossos meninos na Copinha.

Um belo futebol, com espírito de luta e muita garra.

Mostraremos hoje ao tal coringuinha a diferença entre um time grande, e as babas que ele enfrentou até aqui!

Vamos lá: fui um dos mais fervorosos críticos da forma como MCP administrou o Atlético nos últimos anos da gestão passada, embora sempre reconhecendo sua enorme capacidade de realização!

Critiquei-o, quando proferiu a descabida e sintomática frase: ‘Eu sou o Atlético!’.
Jamais me acomodei com sua obstinada pretensão em mudar o nome do Clube!
Dei meus pitacos diários e virulentos contra sua guerra à imprensa; contra a pretendida cobrança nas transmissões das rádios; contra o isolamento da equipe lá no CT, e sua famosa lei da mordaça; contra suas idéias malucas de aproximação com os coxas; enfim, diariamente encontrava-se motivos para achincalhar o homem que talvez, mais fez pelo Atlético até hoje!

Eis que um belo dia recebo um email assinado nada mais, nada menos, pelo poderoso homem, já em seu período de hibernação; e entrou com tudo, no melhor estilo MCP.

Aparadas as arestas, onde ambos reconheceram tratar-se de dois velhotes turrões, que antes de tudo amam o Atlético, as coisas foram se acalmando, e na troca sucessiva de emails conheci uma face que talvez, na torcida, poucos conheçam do brilhante administrador, e posso atestar pelo que escreveu, tratar-se de um atleticano genuíno, puro, daqueles que menino ainda, pulava a cerca do velho Joaquim Américo para assistir nosso querido Furacão. (também fiz isso.)

Depois de uma pequena retratação aqui mesmo no Fala, Atleticano, quando recebi elogios mas também ofensas, segui resolvido a gastar os poucos minutos de folga que tenho, destilando meus venenos contra a politicalha safada que abunda nesse país.
Na campanha eleitoral do CAP também fiquei neutro.

Durante a campanha, feita por profissionais, MCP encantou a todos com sua indiscutível capacidade retórica e senso crítico contra seus adversários.
E o quadro associativo, desapontado com os resultados do campeonato em curso, devolveu-lhe a mitra com ampla folga nas urnas!

Embora o tempo decorrido seja pequeno, a torcida já está em polvorosa.
O velho Lopes, reconhecido como competente e honesto treinador, embora não milagreiro, foi trocado por uma baita incógnita, sem histórico favorável como técnico, o qual trouxe equipe de sua confiança, onde ninguém fala português, muito menos conhece nosso futebol e suas indiosincrasias.

Até nossa eterna referência na parte física, o Prof. Ribas Carli rodou quando a nau uruguaia atracou no CT do Caju. – Será?

O elenco, criticado na campanha encolheu, diminuindo em muito as opções técnicas e com diversas surpresas nas dispensas; e pior, até o momento essas peças não foram repostas!

O estilo é pessoal, não há o que sugerir ou criticar, mas já tem muita gente decepcionada com os primeiros passos! Esperavam mais da fera MCP e sua comitiva!
Já tem gente apostando que essa montanha poderá parir um rato.

Pessoalmente, acho que o homem sabe o que faz; temos tempo.

Minha preocupação maior é com os murmúrios de que já se voltou a falar no famigerado apelido ‘PARANAENSE’, para nosso querido CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE, o primeiro e único Furacão!



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