Quem trabalha na área de construção civil sabe que a base é fundamental para construção de uma obra. Pois bem, a mesma filosofia empregada no início de uma obra, serve também para o futebol. Exemplos têm aos montes em vários tempos. O Internacional, o Flamengo, o Santos e o Barcelona. Todos são clubes consagrados devido à base que possuem para erguer a cada temporada uma obra sólida e compacta, resultando em diversos títulos.

O que eles vivenciam o nosso clube está começando a entender e colocar em prática e credito está nova visão aos novos Dirigentes do nosso futebol que trouxeram em suas bagagens estes modelos administrativos que faz sucesso fora dos nossos domínios.

Os jogos que estamos acompanhando desde a primeira rodada do paranaense, tiveram os melhores momentos quando somente em campo estavam os jogadores da nossa base. Mais um exemplo foi ontem em Paranaguá. Enquanto tínhamos um misto de experientes com jogadores novos o time no primeiro tempo capengou em campo, após as mudanças dos experientes para os novatos Marcelo e Bruno Furlan o time teve outra cara e os gols saíram ao natural. Só não gostei da saída do Ricardinho que estava tendo um bom entrosamento com o Bruno Furlan, no restante eu gostei.

Estou ciente que a filosofia do Carrasco é esta de mexer no time a qualquer momento e até aprovei a saída do Nieto antes do final do primeiro tempo, demonstra que não é treinador perdedor e sim vencedor e sem medo de ser feliz. Agora temos que torcer para ele montar uma base e somente mexer com peças que não estão correspondendo a contento em campo como foi ontem. No geral estou satisfeito.

Para mim o caminho é este. Valorizar a base como bem falou o capitão Paulo Baier “Tem ressaltar os meninos que estão subindo e monstrando disposição e vontade. Eles são importantes para o clube”. Com isso ele falou pouco e disse tudo.

E continuem assim, valorizando os pratas da casa, e como já disse o Orlandelli, “Não vamos contratar para encher o CT e sim aproveitar e dar um ambiente novo aos que não corresponderam bem ainda”. Eu acredito em renovação e reciclagem. Porque não pode ocorrer também no futebol?

Pensem nisso caros irmãos atleticanos. Ainda chegaremos lá.