A última do Mandatário-Mor é vir a público lamentar o desempenho dos atletas estrangeiros: Guerrón, Nieto e S. Garcia.

Claro que atleticano algum está satisfeito. Guerrón só valeu pelo gol no último Atletiba. Nieto até deu a impressão de cumprir seu papel de artilheiro em alguns momentos. Mas quando se esperava que deslanchasse, lá vinha nova contusão. E agora inventaram escalá-lo na ponta direita para jogar como um ponta direita de tempos idos, estilo Buião, Nilton Batata, Capitão… Se tivessem inventado escalá-lo goleiro não teria sido asneira maior.

E Santiago Garcia um caso a parte. Atleta e pessoa extremamente humilde e tímido na sua terra natal, teria que ter um tratamento de apoio específico aqui chegando.

Todavia, desde logo o que se notou pelo treinador da época foi a manifesta intenção de ‘queimá-lo’ quer escalando-o fora de suas características, seja substituindo-o em momentos impróprios.

Não é fora de cogitação que dito treinador tenha sido aliciado promover aquele processo de fritura.

Sintomático para essa dedução, o comportamento do mesmo no jogo com o Botafogo na Arena. No momento em que Santiago fez o segundo gol a televisão focou o técnico para flagrar sua reação. Ao invés de um técnico vibrando o que se viu foi o dito danto as costas para o campo, dirigindo-se ao bando dos reservas com cara de maus bofes. Não gostou do gol, sentiu-se contrariado.

Mas quem, conjecturando, promoveria essa aliciamento? A ilação é instante: quem estava na coxia o tempo todo tumultuando, criando factóides, divulgando salários (irreais) de atletas, incentivando ‘panelinhas’, aliando-se e patrocinando torcida ‘organizada’ para agressões a outros segmentos da torcida, estas sim, organizadas sem aspas.

Saindo das conjecturas para a realidade viva certo é que a manifestação de SIR Falaciano tem duas consequências imediatas: a) desanima de vez os já pouco motivados atletas; b) pior, os desvaloriza numa eventual negociação. São os desatinos de sempre.

Paralelamente, o que se nota é a preocupação cada vez maior na titularidade aos atletas da base ainda vinculados com a espúria parceria com o afortunado PSTC: Ricardinho, Marcelo, Bruno Furlan, Renan Foguinho… Não que tais atletas não a mereçam. Merecem sim, principalmente os tres primeiros e não é de hoje.

O que aflora é que os atletas da base desvinculados dessa parceria anômala são escanteados.

É a administração do Clube no interesse pessoal e não do Clube.

Conforme de antemão já sabiamos todos, exceto claro, os escravos da idolatria petraliana,na escuridão de sua cega idolatria; e os comensais da Sociedade Morgenau no apetite volupto de uma nova boca-livre.