Ah, seu Carrasco…
Juan Ramon Carrasco, de uma ‘aposta’ da diretoria e uma incógnita para a torcida, vem fazendo um bom trabalho no Atlético. Principalmente se for levado em consideração a limitação do elenco, e mais ainda por estar quebrando algumas convenções estabelecidas pela grande maioria dos treinadores brasileiros, como por exemplo:
-Substituição tática ou técnica, somente após os 15 min do segundo tempo;
-Fez um gol recua todo o time;
-Se o jogo é fora de casa, escala-se um time defensivo.
E por aí vai.
Carrasco conseguiu dar um equilíbrio a todos os setores da equipe: defesa, armação e ataque, de modo a tornar o time eficiente sem dar oportunidades ao ataque adversário.
Porém, não se sabe ainda o porquê, e talvez nunca saibamos, durante o intervalo do principal jogo do campeonato até o momento, resolve tirar o único elo entre defesa e ataque, o ponto de equilíbrio do time; com a justificativa de dar maior consistência na marcação (pra quê?), jogando por terra toda a filosofia do trabalho realizado até aqui, caindo na mesmice de muitos outros treinadores.
Eu, do meu lado, prefiro acreditar que tenha sido apenas um acidente de percurso numa trajetória vitoriosa desse treinador, mas tratando de Atlético e todas as trapalhadas do passado, eu me sinto no direito de pensar que pode ter sido o primeiro passo para uma futura substituição pelo seu indicado Lingüera.