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7 fev 2012 - 14h19

Tá virando síndrome!

Há tempos cíitico uma postura que tem ,a meu ver, sido muito prejudicial ao CAP em seus jogos, pois não é de hoje que vemos nosso time entregar a rapadura após estar a frente no marcador. Como está sendo trabalhada a cabeça de nossos jogadores no CT?

O jogo de Domingo foi mais um triste exemplo. Muitos concentram a responsabilidade em Carrasco quanto ao resultado. Concordo em partes, pois se a saída de Harrison tirou nossa movimentação no meio e diminuiu nossa força no ataque, por que não tivemos mais consistência defensiva como era a intenção do treinador? Vejam bem, não tenho a mínima intenção de queimar nossos jogadores, mas a forma como se comportam quando o CAP se organiza para segurar um resultado há tempos tem nos incomodado e nos causando demasiado sofrimento durante os jogos. Eles se distribuem taticamente em campo como pede o treinador ou treinadores (isso não está acontecendo só agora com Carrasco), porém não vemos a exceção de Devid, pegada, e sim uma marcação por zona onde nossos jogadores literalmente assistem ao jogo esperando pelo erro dos adversários, muito pouco fazem para provocar esse erro, oferecem um espaço absurdo para nossos adversários, que ganham moral e volume de jogo para buscarem o resultado.

Esse comportamento tem nos atrapalhado também no ataque quando deixamos escapar pelo vãos dos dedos as oportunidades de matar o jogo devido à soberba e falta de companheirismo e humildade em buscar o companheiro melhor postado ou na forma de definir a jogada para o gol, como foi o caso do jovem e promissor Edgar. Futebol é coisa séria, toquinhos de letra só mesmo se já estiver goleando e olhe lá. Jogadas de efeito são lindas e deixam o jogo bonito, mas elas tem que ser usadas de forma objetiva em direção ao gol, jogar pro time como diziam antigamente, é aí que entra a humildade em jogadas de craque que possuem visão do jogo em seu todo e não somente de seu próprio umbigo, como no toque genial de pelé para Carlos Alberto no quanto gol contra a Itália em 70 .

Nosso primeiro tempo nos provou que estamos no caminho certo!

Obs. Retornando do trabalho sintonizei na banda b para ouvir como seriam os comentários, após ouvir a falácia de comentarista chamado Sicupira descer o pau em Carrasco, seu companheiro o questiona:

– Mas no final do primeiro tempo você foi só elogios ao Carrasco?

Resposta:
– É que até então ele estava ganhando!

Depois, quando são chamados de comentaristas de resultado, fazem biquinho!



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