21 fev 2012 - 20h02

Para técnico, vontade e futebol precisam prevalecer

Na tarde desta terça-feira, 21, o técnico Juan Carrasco concedeu entrevista coletiva no CT do Caju. A conversa girou em torno do clássico Atletiba, que acontece nesta quarta-feira, na Vila Capanema, as 19h30. Para o comandante atleticano, o fundamental é a equipe se portar em campo de maneira diferente do que foi apresentado em Arapongas, no final de semana.

Assim como nós vamos conhecendo os rivais, os rivais vão nos conhecendo. Temos que lembrar trabalho, disciplina tática. Lembro que contra o Arapongas esquecemos isso, não jogamos futebol. Mas é bom que tenha acontecido antes do clássico. Contra o Cianorte jogamos bem o primeiro tempo e no segundo nem tanto e empatamos em 2 a 2. Esperamos que agora contra o Coritiba a equipe tenha uma resposta.

“Espero que amanhã a equipe tenha muita vontade de jogar, não como contra o Arapongas, quando teve muita frescura e esqueceu de jogar”, criticou Carrasco. Questionado sobre o adversário, já que seria a equipe mais forte a enfrentar na competição, o treinador explicou que equipes do interior têm as mesmas oportunidades. “Na teoria sim, se pode falar que as equipes do interior são mais fracas, mas na prática vimos que Coritiba, Atlético, Cianorte tropeçaram”, disse, referindo aos primeiros colocados na classificação.

É por isso que Carrasco quer a equipe atenta ao jogo e se preocupando apenas com o futebol. “Sabemos que o clássico precisa ter coração e atitude, mas não podemos confundir ter raça e esquecer de jogar futebol”, reforçou. Para ele, “o Coritiba é uma equipe forte, com jogadores de bom jogo aéreo, de experiência, e bons nas cobranças de faltas”.

Sobre a pressão que um clássico exerce no elenco, principalmente por se tratar de um jogo com torcida única, Juan Carrasco afirmou que o time precisa pensar no próprio time. “Nós temos que vencer o jogo por nós. É importante que a torcida seja toda do Atlético, porque isso para o jogador é um ‘plus’. Tive a oportunidade de disputar vários clássicos. Sei que há muita expectativa e são partidas que a torcida quer vencer, não importa como, o dirigente também. Nós queremos ganhar jogando um bom futebol. Se quisermos ganhar de qualquer jeito, teremos pouca possibilidade disso”, finalizou.



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