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26 fev 2012 - 22h34

Versinhos

Em 1939, eclodiu a Segunda Grande Guerra, que se estendeu até 1945, ano em que o meu amigo Elias Cordeiro já fazia a barba, usava terno e namorava as moças de Santa Quitéria.

Naquele tempo, a rivalidade entre Atlético e Coritiba já era grande, mas, ao contrário do que ocorre hoje, explodia em sadias provocações, como registra o livro da dupla Carneiro Neto e Vinícius Coelho, no trecho que transcrevo:

‘(…) nos campos as torcidas adversárias entoavam as rimas:

‘O almofadinha/Come tripa de galinha/Vai dizer à namorada/Que comeu macarronada’. – dos coxas contra o Atlético.

Ensejando a resposta: ‘Atrás daquele morro/Nasceu um pé de mamão/Jogar contra o Coritiba/É combater alemão’.

De lá para cá, quase sete décadas se passaram, mas eu, voltando ao espírito daqueles dias de rivalidade sadia, venho hoje celebrar a conquista do Primeiro Turno do Estadual 2012 pelo Clube Atlético Paranaense, fazendo uns versinhos, nos quais homenageio (e ‘homenageio’) amigos, jornalistas, dirigentes, atletas, árbitros, torcedores e desafetos.

Espero que gostem…

I – Aos coxas, vices no Turno, com ‘carinho’:

Ó coxarada, eu te disse:
Se o Petraglia voltasse
Você voltava a ser vice!

II – Ao Héber Roberto Lopes, com ‘profunda admiração’:

Juizinho coxa-branca e careca,
Você faz tempo que é um horror
És o maioral na nossa federeca
Porém nunca serás desembargador!

III – Para Elaine Felchacka, em ‘honra’ às suas reportagens sempre meio ácidas contra o Atlético Paranaense, ofereço com ‘doçura’:

Elaine, não seja tosca
Em boca Felchacka
Não entra mosca!

IV – E, por fim, agora que as obras da Arena da Baixada com vistas à Copa do Mundo de 2014 no Brasil estão decolando, não custa tirar mais um sarrinho da xoxarada e mandar daqui uma parodiazinha:

A Copa do Mundo é nossa
Com o Rubro-Negro não há quem possa
Ê, eta Furacão de ouro
Pra coxarada só resta o choro!

A Copa do Mundo é nossa
Com o Rubro-Negro não há quem possa
Ê, eta a Baixada é um estouro
E a coxarada só leva couro!

Receberemos todo estrangeiro
Na terra da Araucária e do Café
Subsede da Copa do Mundo
Sambando com a bola no pé! Gol!

A Copa do Mundo é nossa
E o ‘Virsão’ tá numa fossa
Eta notícia de bom agouro
Deixou feliz até o Domingos Moro.

A Copa do Mundo é nossa
Com o Rubro-Negro não há quem possa
Ê, eta o Atleticão está famoso:
Em toda a China e no Egito majestoso!

Anfitrião de todo estrangeiro
Mostrando o futebol como deve ser
Subsede da Copa de 2014
Na “Estação Arena” do metrô vou descer!

P.S.:

Durante os anos da Segunda Grande Guerra, a rivalidade entre Atlético e Coritiba já era grande, porém explodia em sadias provocações, muitas delas por meio de versos.

Mantenha em alta o seu espírito esportivo todo dia: ao responder esta coluna, faça em forma de poesia!

Um abraço!

Rafael Fonseca Lemos
Atleticano desde 1982
Feliz da vida por ter botado hoje a primeira mão na Taça de Campeão Paranaense de 2012



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