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28 fev 2012 - 22h10

Desconto na Zona – Terra de Ninguém

O título acima refere-se às chamadas de matéria capa e do corpo do caderno de esportes do jornal ‘Tribuna do Paraná’ datado de 25.02.12, véspera do Título do Primeiro Turno VENCIDO pelo nosso CAP, assinando por codinome o autor da matéria.

A matéria me incomodou!

Incomodou porque é ofensiva e de pouco conteúdo verdadeiramente jornalístico que se preze – aquele que busca retratar a verdade -, pelo menos daquilo que se espera de um jornalísmo ético.

Diz respeito, de forma muito desrespeitosa, ao grande prejuízo dos proprietário dos imóveis da região do entorno do estádio Clube Atlético Paranaense – ‘zona’ e ‘terra de ninguém’ -, que sofreram uma desvalorização imobiliária na ordem de 40%, por uma lei aprovada em 2006 pela câmara municipal de Curitiba.

Ofende, porque trata-se de uma região nobre de Curitiba e de grande valorização imobiliária, que por uma penada se retirou parcela significativa do patrimônio de um grande número de famílias que ali residem há vários anos – e aqui, não questiono quais suas preferências clubístiscas, já que ninguém é obrigado a ser Atleticano por morar ao lado do estádio do nosso Atlético, é uma questão de preferência! -. Na verdade o quê se trata é a grande injustiça para com essas tradicionais famílias de Curitiba.

A tal chamada me levou a repensar minha real necessidade de ler a impressa local – já que não há outra disponível -.

Oras, já faz anos que não leio as linhas dos jornais, pois estou há muito tempo tentando me entender com as entrelinhas, pois nas linhas poucas verdades encontro…mas nas entrelinhas, há essas são um livro aberto de mentiras e jogos de interesse e de condução do pensamento coletivo.

Essa imprensinha – muito pouco brasileira por sinal -, é desnecessária, pois para obter uma informação não podemos nos ater apenas à uma fonte, mas é necessário buscar duas ou mais fontes para tentarmos obter um meio termo sobre algo que se aproxime daquilo que seja verdadeiro, bem para isto basta consultar à internet.

Então, jogar no apelativo, com fotos de capa de pessoas de pouco sorte social, enveredadas a um mundo torto ou que tiveram a vida tolhida de forma violenta ou a liberdade interrompida de forma abrupta, ver suas imagens sendo exploradas pelo mero objetivo de renda comercial com a venda de jornais…não parece ser um jogo muito limpo.

Pouco limpo ainda é quando se descobre que o jornal em questão foi recém comprado por um grupo que também proprietário de outro jornal em Curitiba e da emissora de TV local afiliada à rede globo.

Aí nos obriga a rememorar o quê representa tal grupo para o povo paranaense.

Por muitos anos tal grupo era imprensa ‘chapa branca’ local, recebia um bom dinheiro do governo do estado para divulgação das ‘obras’ do administrador geral de plantão, não escrevia uma linha sobre qualquer assunto que desabonasse a administração local.

Quando um outro administrador assumiu a administração estadual e cortou a grana que o grupo recebia, quase foi queimado em praça pública…quase chamaram OTAN para bombardear o Palácio Iguaçu e executar o então governador.

O principal jornal vende anúncios de 3 linhas por cinquentão – e vende muitos anúncios -, cobra o preço do jornal como se fosse um grande caderno jornalístico, e na verdade não passa de um conjunto de colagens de matérias obtidas de outros jornais com um monte de espaços comerciais vendidos. Mais justo se o jornal fosse dado de graça.

Pior ainda, quando há informações de que tal grupo era sócio da URBS – uma sociedade anônima Municipal – e ganhava uma grana com das multas de trânsito na cidade de Curitiba e nunca se preocupou – apesar de se dizer um jornal que busca informar o público curitibano – que o dinheiro das multas aplicadas nos últimos 5 anos deveria ser ser devolvido para quem pagou indevidamente, com juros e correção monetária.

E muitas outras perversidades junta e pouca divulgação sobre as verdades relativa aos outros feudos do Reino Provincial da Araucárias, mas é desnecessário falar.

Sendo assim, não surpreende o caráter pouco ético do título e da lavra da matéria que originou essa missiva, que também é um desabavo.

Com certeza acharei uma melhor finalidade para meu sofrido e suados tostões, do quê patrocinar um grupo de tão nível.



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