28 fev 2012 - 12h05

Morro García perde espaço com Carrasco

O futebol é um esporte dinâmico. Dedicação nos treinamentos, passes precisos e gols decisivos transformam jogadores praticamente esquecidos em titulares da noite para o dia. Há, porém, o caminho contrário. E é este que foi percorrido pelo uruguaio Morro García no Atlético-PR neste início de 2012.

O jovem de 21 anos foi titular na estreia no Campeonato Paranaense, na vitória por 2 a 0 sobre o Londrina. Nas sete partidas seguintes, porém, ele ficou no banco de reservas – entrou apenas na etapa final da vitória sobre o Roma de Apucarana, pela quarta rodada.

Isso tudo com a confiança do técnico Juan Ramón Carrasco – com quem o atacante foi artilheiro e campeão uruguaio na temporada 2010/2011. Em entrevista coletiva no último dia 10, o comandante rubro-negro afirmou contar com o jogador para a sequência do estadual:

– Sempre falamos que nós somos de funcionamento e de dar créditos ao jogador. Não só por ser uruguaio, mas pelo Atlético-PR e pelo investimento econômico. Nós temos muita confiança (no Morro García), porque ele fez muito gol com a gente – afirmou Carrasco na ocasião.

Mas, nos últimos três jogos, a situação de Morro García piorou ainda mais: ele sequer foi relacionado para os duelos contra Arapongas, Coritiba e Paranavaí. Para essas partidas, JR Carrasco optou por levar Marcelo, Federico Nieto e Léo para o banco de reservas. O atacante uruguaio também não foi convocado para o próximo compromisso do Atlético-PR no estadual, contra o Londrina, às 21h50m (horário de Brasília) de quarta-feira, no Estádio do Café.

Polêmicas extra-campo

Além de não se firmar como titular do Atlético-PR, o atacante Morro García, que chegou ao clube em julho do ano passado, já foi motivo de polêmicas longe das quatro linhas. Durante o Campeonato Brasileiro de 2011, a imprensa uruguaia revelou que o jogador tinha sido pego no exame antidoping por uso de cocaína. Porém, como o laboratório não era reconhecido pela Fifa, Morro participou normalmente dos jogos seguintes. Outra polêmica foi sobre os valores da negociação. Ao todo, o Atlético-PR vai gastar R$ 7 milhões para contratá-lo. O preço foi considerado elevado pela atual diretoria rubro-negra, oposição nas eleições de dezembro, que cogitou devolvê-lo se ficasse comprovada que o investimento foi prejudicial ao clube.



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