Balde de Água Fria
Caríssimos atleticanos, impressiona ver o desânimo que parece tomar conta do povão rubro-negro.
Não se trata de questões políticas, de preferência por a ou b, de vencedores ou derrotados ou de filosofia administrativa, mas sim da questão central de um clube esportivo : o time que entra em campo.
Após uma sequência de anos em baixa, parece que nos ‘acomodamos’ numa zona intermediária e nos imobilizamos nela, dando até um caráter de normalidade para essa situação.
Prova maior desse fato são as disputas da Copa do Brasil nas quais, invariavelmente, saímos tremendamente decepcionados. Nossas eliminações deixam um rastro de decepção, desconforto e até de humilhação.
Sim, foi só um jogo que terá volta diriam os otimistas, mas convenhamos : perder de um time da quarta divisão, da forma como perdeu não é motivo de esperança. Antes pelo contrário – todas as luzes de alerta devem ser ligadas.
Sou apenas realista – somos frágeis e carentes. O efeito surpresa e motivacional da presença do Carrasco foi neutralizado. Não há mais ‘coelhos’ dentro da cartola.
O pior é que os ‘vampiros’ do sangue alheio aproveitam o momento para propagar a desconfiança, o ódio, o desprezo, a chacota, visando apenas o mal.