O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
23 mar 2012 - 11h50

Kleber, o Incendiário

Navegando pela internet, vi uma reportagem sobre Kleber Pereira, mais conhecido da torcida rubro-negra como Kleber o Incendiário, que fez aquela dupla mortífera com Alex Mineiro.

Voltei no tempo e recordei os tantos gols que esse maranhense fazia com naturalidade e outros que perdia com a mesma facilidade, mas que no fim das contas nos deixou um legado que nos enche de orgulho até hoje: Campeão Brasileiro de 2001. Quem não lembra do 6×3 contra o Bahia, onde marcou um gol praticamente sem ângulo? Enfim, artilheiro nato.

Depois fiquei tentando lembrar quais foram os jogadores que o substituíram quando ele foi embora pro México, afinal, quando um goleador vai embora a torcida fica mal acostumada e quer que outro continue a levar o Atlético a vôos mais altos.

Em 2004, nosso eterno Coração Valente Washington, maior artilheiro do campeonato brasileiro com 34 gols. Quiseram os deuses e o Milton Neves que o título fosse parar na baixada santista. Foi um golpe duro na nação atleticana.

Em 2005, Lima, Aloísio e Finazzi, que foi chamado de pangaré pelo GG, se encarregaram de estufar as redes adversárias, fomos a final da Taça Libertadora, que só não foi a cereja do bolo por causa de algumas adversidades e melindres Araucarianos que tivemos, os quais não carecem de maiores comentários. Lima e Finazzi fizeram juntos 30 gols no brasileirão daquele ano.

Em 2006, Marcos Aurélio e Denis Marques, onde chegamos à semifinal da Sulamericana. Não tínhamos o centroavante de referência naquele time. Só lembrando que o William, aquele hoje está no Corinthians, estava no elenco.

A partir daqui o histórico de artilheiros começa a cair.

2007: Alex Mineiro, Marcelo, Dinei, Marcelo Ramos, Pedro Oldoni e Ferreira passaram pelo ataque, num ano para ser esquecido em matéria de gols. Acho que foi nesse ano que o Alex levou um chute no rosto do Tcheco do Grêmio no brasileirão, depois de ser artilheiro no Estadual.
2008: Ano tenebroso, ganhamos do Flamengo na última rodada, escampamos da segundona. Alan Bahia com 10 e Rafael Moura com 7 marcaram naquele campeonato. Lembro do tal Joãozinho, que marcou nada mais nada menos que 1 (um) único gol em sua estadia pelo CT e DM.
2009: Paulo Baier, Marcinho, Wallyson e Rafael Moura, que até hoje não sei por que foi mandado embora, fizeram 27 gols. Como lembrança, um asiático chamado Kamali, puro marketing da época.
2010: Paulo Baier, Bruno Mineiro e Maikon Leite totalizaram 20 gols. Guerron e Nieto estavam chegando. Quem terá saudades de Javier Toledo?
2011: Ano para ser esquecido. Paulo Baier, Nieto e Guerron marcaram apenas 15 gols juntos. A média geral foi de 1 gol por jogo. Sem falar na maior contratação da história, Santiago Garcia (el morro de rir) que conseguiu marcar apenas 2 gols até hoje. Talvez o pior atacante que já tivemos em aproveitamento e em custo-benefício.

Em 2012 a coisa já está melhorando. Não apenas pela quantidade de gols, mas pela variedade de jogadores que marcam. Bruno Mineiro, Furlan, Ricardinho, Ligüera, Harrison e Marcinho já deram o ar da graça no ataque.

Percebo que a torcida está impaciente com o Bruno Mineiro e me incluo nela. Apesar de ser nosso artilheiro na temporada, ele parece que está fora de sintonia ou perdeu o apetite de gol, pois não balança as redes há algum tempo. Está acontecendo alguma lá no CT da qual não sabemos e provavelmente nunca saberemos.

Na minha modesta opinião, nosso time precisa urgente de um centroavante nato, o camisa 9, com faro de gol, aquele que chega na frente do goleiro e faz sem titubear.

Kleber era o cara, humilde, talentoso, brigador, guerreiro, mesmo quando parava no meio do caminho para achar sua corrente de ouro. Quando surgirá outro Kleber? Alex Mineiro? Washington? Sinceramente, não sei. Só o tempo dirá.

A você Kleber, minha homenagem a um dos maiores artilheiros da história do Clube Atlético Paranaense. Você realmente sabia o significado da frase: A camisa rubro-negra só se veste por amor!



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…