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11 abr 2012 - 8h03

Uma reflexão sobre jogar no interior

Acompanhando de longe as notícias sobre a vergonhosa situação da busca da diretoria do CAP para conseguir mandar os jogos da série B para o Couto pereira, fico um pouco indignado com a falta de planejamento de uma diretoria que já esqueceu a promessa de fazer o “CAP GIGANTE”.

Acredito que o Atlético/PR já é um gigante do futebol pela história e pela torcida apaixonada que possui. Mas acredito que falta algo que os quatros grandes de SP, os grandes do RJ – MG e RS possuem. Do que propriamente dito estou me referindo? Das fronteiras das torcidas! Só para lembrar alguns jogos com estádios lotados fora da casa dos clubes: Palmeiras x São Paulo (Presidente Prudente), Internacional x Grêmio (Santa Maria), além de outros jogos, principalmente dos cariocas no Nordeste.

Mas em 2011, algo me surpreendeu; jogos do Galo e do Cruzeiro em Uberlândia. Cidade que tive o privilégio de conhecer, e de cara tenho que lembrar que sua história (um parte ligada a atividade cafeeira) à aproxima de São Paulo e das coisas dos paulistas, entre elas, muitos torcedores do Corinthians e do Palmeiras. Mas o que se via na telinha dos jogos transmitidos do estádio Parque do Sabiá? Casa cheia! A distância aproximada entre Uberlândia (interior) e Belo Horizonte (casa dos grandes de MG) é de 550 km.

O encontro: O Galo mineiro veio jogar em Dourados/MS, (cidade onde resido atualmente) na primeira fase da Copa do Brasil, tive a oportunidade de conversar com torcedores do Galo no estádio e os mesmos afirmaram que hoje, os dois grandes clubes de Minas possuem grandes torcidas no interior, principalmente em Uberlândia e Sete Lagoas. Tudo bem que esse texto é uma proposta de reflexão de um torcedor de longe e não de um sócio torcedor curitibano, mas só não enxerga quem não quer ver a oportunidade do CAP mandar alguns jogos para o interior, principalmente para Maringá, mas também para Londrina, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Por que principalmente para Maringá? Quem conhece o Willie Davids entende do que eu estou falando! Só para terem uma ideia, nos anos 90 o estádio teve o recorde de público, mais de 30 mil pessoas no jogo entre o Grêmio Maringá e o Apucarana. A população da cidade e da região noroeste do estado é apaixonada por futebol. Com um incentivo de inicio (investimento em publicidade do espetáculo futebolístico) o Furacão joga com casa cheia na Série B de 2012, arrecada recursos para investir no time e amplia significativamente sua torcida, e acaba consolidando sua condição de GIGANTE. Penso que o ideal seria intercalar jogos entre a Vila Capanema e Willie Davids, por exemplo.



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