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Jogar com o regulamento em baixo do braço. Uma das máximas mais antigas e comuns do futebol vai ser desafiada logo mais, às 19h30, na Vila Capanema. No confronto entre Atlético e Criciúma, que vale uma vaga nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, o técnico atleticano Juan Carrasco deixará claro, mais uma vez, que não é adepto do comum. Podendo até perder por 1 a 0 para garantir a classificação, o treinador atleticano deixou de lado o “jogar para empatar”, optando por colocar em campo um Furacão ainda mais ofensivo.

Sem poder contar com Deivid, suspenso, Carrasco poderia optar por um volante de ofício para substitui-lo. Mas Renan Teixeira e Alan Bahia, jogadores da posição, foram preteridos por Zezinho, meia adaptado à nova função pelo uruguaio, que fará companhia a Paulo Baier e Ligüera no meio de campo. Em um esquema já ofensivo, com três atacantes e apenas um meio-campo defensivo, o Atlético vai (ainda mais) pra frente. Renan Foguinho, o outro volante do elenco, também vai para o jogo, mas na zaga, ao lado do (hoje) zagueiro Manoel.

O esquema não é novidade. No final do jogo contra o Sampaio Corrêa, na primeira fase, Carrasco também colocou Zezinho no lugar de Deivid, mesmo estando com o placar a favor e a vaga garantida.

O provável Atlético de logo mais será formado por Vinícius; Gabriel Marques, Manoel, Renan Foguinho e Héracles; Zezinho, Paulo Baier e Martín Ligüera; Guerrón, Edigar Junio e Marcinho.

Matemática para a classificação

O Furacão pode até perder por 1 a 0 para garantir a classificação. O empate também beneficia o Atlético, assim como uma vitória. Ao Criciúma, resta buscar uma vitória por dois ou mais gols de diferença, ou por um gol desde que marque, ao menos, três. O resultado de 2 a 1 para os catarinenses leva a decisão para os pênaltis.