Os desatinos de Mister Falácia (IX)
Menos de 48 horas após rescindir com o Atlético, noticia-se que o zagueiro Gustavo assinou com a Ponte Preta. ‘Veio para ser titular’, vaticina Gilson Kleina, técnico da Ponte. Vai disputar a 1.ª divisão do Brasileiro.
Questionei na minha última participação: ‘Se o contrato se estendia até 13 de junho, por que não fica até o vencimento ou ao menos até o final do campeonato paranaense?’ Coube ao Atlético compensação financeira? Caso sim, qual o valor? Caso contrário, por que não?’
‘Certamente seu empresário tinha proposta melhor da Ponte’ contrapõe um; ‘Fedia de ruim’, impreca outro.
Tão ruim não deveria ser para receber proposta financeiramente mais vantajosa, ir para centro maior e jogar a 1.ª divisão. E, posto ruim, era o melhor que na posição tínhamos. Tanto que para o jogo de logo mais, Renan Foguinho, sempre tão questionado na sua real posição, será improvisado na zaga em seu lugar.
E, vale relembrar, estamos na véspera da decisão do campeonato paranaense e inscrições de atletas já encerradas.
Que o ‘ruim’ Gustavo se fosse, até bem. Mas que antes viesse outro pelo menos ‘menos ruim’, elementar.
O silêncio responde as indagações de meu último texto. Ao Atlético o prejuízo. À Ponte e ao apaniguado empresário as benesses. O empresário, a ilação é instante, dever ser o nutryempresário, tão íntimo do ‘dono’ da Casa.
Escravos da idolatria petragliana: ‘guardai-vos do culto ao tirano’.