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15 abr 2012 - 11h01

Toda mudez será castigada

Amigos, o Clube Atlético Paranaense vive, mais uma vez, um momento de transformação e de crescimento. As obras que marcam a 2ª fase da Arenada Baixada, a um só tempo, garantirão: o Estádio como palco curitibano na Copa de 2014, a expansão do quadro associativo do Atlético Paranaense (de atuais 18 mil para cerca de 41,4 mil torcedores) e a inédita conclusão de um estádio curitibano, eis que todos os demais, ao longo dos anos, permaneceram inacabados.

É felicidade demais acontecendo numa Curitiba autofagista. E tudo diante dos olhos dos vizinhos fofoqueiros, maledicentes e invejosos. Resultado: os anti-Atlético Paranaense resolveram cair de pau no projeto Atleticano.

Como ficaria muito feio para eles admitir que o fazem por inveja, resolveram tirar da cartola a tese do interesse público e da suposta ilegalidade de um estádio privado receber parte dos recursos advinda de cofres públicos (virá, por exemplo, por força de um empréstimo tomado pelo Atlético junto ao BNDES e que será pago pelo Atlético, mas eles acham isso um escândalo). E, escandalizados, os detratores do Clube Atlético Paranaense (em sua maioria coxas e paranistas – travestidos principalmente de jornalistas) têm feito de tudo para obstaculizar as obras de conclusão da Arena da Baixada. As manchetes contra o Atlético sangram as primeiras páginas. As colunas viraram libelos. As notícias tratam a nós – Atleticanos – como uma horda de saqueadores do Erário. Desrespeitam-nos a todo momento, desrespeitam o Atlético! Mas não é o grito dos maus que me espanta: é o silêncio dos bons – como disse Martin Luther King.

Diante do grito dos maus, muitos Atleticanos têm se calado, quando deveriam rechaçar as críticas em nome de nosso crescimento. Entristeço-me ao constatar que nas derrotas este “Fala, Atleticano” recebe expressivo número de colunas, enquanto as vitórias parecem inspirar bem menos os colunistas Atleticanos. Há Atleticanos que assacam críticas ferozes nos tropeços do time, mas se calam quando boa parte da imprensa ataca o Clube, pondo em risco a conclusão da Arena.

Há Atleticanos que se voltam contra esta ou aquela escalação, mas que não se voltam contra os caluniadores de plantão, contra os marginais do verbo que se dedicam a obstaculizar o caminho do crescimento do Atlético. Há fogo-amigo entre os Atleticanos, quando nossas baterias deveriam estar voltadas contra os inimigos do CAP. Há Atleticanos se calando diante das sucessivas e covardes agressões.

Toda mudez será castigada.

A tese monocórdia dos opositores do projeto Atleticano versa sobre a ilegalidade de um empreendimento privado receber verbas públicas. Eles defendem isso, mas não explicam que o empréstimo tomado junto ao BNDES é dinheiro público que será pago pelo Atlético Paranaense e que a venda do potencial construtivo ao Município, que gerará créditos ao Atlético, constitui-se em operação ordinária dentro de qualquer mercado imobiliário e é regida por Lei, não havendo, portanto, nenhuma ilegalidade.

No entanto, é interessante ressaltar que os escandalizados com o financiamento da Arena da Baixada não se escandalizam diante do financiamento e das construções dos nove estádios públicos do Mundial de 2014. Nossos detratores de plantão gritam aos quatro ventos que o Atlético Paranaense receberá dinheiro público para construir parte de sua Arena, mas se esquecem de dizer que haverá clubes ganhando Arenas inteiras – de mão beijada.

Meditemos acerca da Arena Fonte Nova, que exigirá aporte aproximado de 900 milhões de reais. Bahia e Vitória não colocarão na Arena Fonte Nova nem um centavo sequer, mas a utilizarão até o Baianão de 2300, pelo menos. Haverá dinheiro público em obra pública que será revertida a dois Entes privados – Bahia e Vitória. Alguém dirá: mas Bahia e Vitória não serão donos do Estádio, pois o domínio da Fonte Nova pertencerá às pessoas jurídicas de direito público ou a alguma empreiteira.

No entanto, Bahia e Vitória lucrarão horrores jogando na Arena Fonte Nova: primeiro, porque jogarão num estádio de Copa do Mundo sem ter investido nem um realzinho sequer (é como tirar o cara de um barraquinho da favela e botá-lo para morar no Jardim Social, na faixa!); segundo, porque, não sendo donos, estarão dispensados até do pagamento dos tributos respectivos, como é o caso do IPTU.

E como Bahia e Vitória não são corretores de imóveis, pouco lhes interessará se a Fonte Nova estará em nome de outras pessoas jurídicas, afinal eles não vivem de construir e vender estádios. Vão morar numa mansão, lucrar com a exploração da nova e bela casa e nada terão desembolsado. Aqui, sim, tem-se exemplo de enriquecimento ilícito, mas disso a imprensa não fala. E o que acontecerá no exemplo da Fonte Nova se estende aos outros oito estádios que serão “100% públicos”.

Só que não interessa à nossa imprensa justiceira (ou aos paladinos da justiça de plantão) mostrar esse lado da verdade. Deve haver pessoas (físicas e/ou jurídicas) se beneficiando com a Copa. Os Clubes que ganharão de mão beijada estádios novinhos, construídos 100% com dinheiro público e que lhes serão dados para uso e exploração gratuitos ou sob valores simbólicos certamente são exemplos de beneficiados com a Copa. Mas quem – como é o caso do Atlético Paranaense – tomará (e pagará) empréstimos em nome próprio, prestando inclusive garantias reais para o empréstimo e se valerá de operações previstas em Lei (venda do potencial construtivo) para obter importante fatia da receita que se faz necessária não pode ser acusadode estar se valendo do Erário para enriquecimento sem causa.

Ao contrário: o Clube Atlético Paranaense é o único Clube que aportará expressivos recursos próprios ou tomados em nome próprio para concluir as obras necessárias para a Copa de 2014, eis que o Internacional-RS se valerá majoritariamente dos recursos de uma empreiteira (que depois vai mandar no Beira-Rio por muito tempo) e o Corinthians vai receber, segundo consta, um Itaquerão inteiramente subsidiado pelo Erário. Ademais, a Arena da Baixada – dentre os 12 estádios – é o que requer menor investimento.

Todavia, ao arrepio da verdade, os detratores do Clube Atlético Paranaense (em sua maioria coxas e paranistas – travestidos principalmente de jornalistas) têm feito de tudo para obstaculizar as obras de conclusão da Arena da Baixada. As manchetes contra o Atlético sangram as primeiras páginas. As colunas viraram libelos. As notícias nos tratam como uma horda de saqueadores do Erário. Desrespeitam-nos, desrespeitam o Atlético!

Nossos detratores querem, tão somente, impedir que o Clube Atlético Paranaense receba a Copa de 2014 na Arena da Baixada, com um quadro associativo de 41,4 mil Atleticanos, donos do único estádio concluído de Curitiba. Eles não estão preocupados com o Erário – isso é só um pretexto. A partir de 2014 eles voltarão a agir em relação ao Erário com o mesmo desinteresse com que agiram (ou se omitiram) até hoje.

Nossos detratores são reservas morais bissextas, efêmeros paladinos da justiça, bons cidadãos de ocasião. Algum de vocês ouviu censura deles contra o aumento absurdo – da ordem de 63 a 128% – que o Estado do Paraná deu aos seus comissionados, fazendo gente que ganharia, por conta de sua deficiente formação acadêmica, R$ 1,2 mil na iniciativa privada, ganhar R$ 6 mil mensais do Erário estadual?

O Erário estadual sangra ferido pela espada do compadrio, mas os puros não levantam a voz contra esse rematado absurdo. Estranho, não? Há coisas que a imprensa não vê? Ou há coisas que a imprensa não fala?

Mas não é o grito dos maus que me espanta: é o silêncio dos bons – como disse Martin Luther King. E mais. Como nos disse o mesmo Martin Luther King: ‘No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos!’. Isso, sim, me preocupa: o silêncio de muitos Atleticanos, a omissão, o distanciamento, a falta de vontade de combater o bom combate em prol do nosso Rubro-Negro da Baixada!

Amigo, não é hora de silenciar!

Toda mudez será castigada!

P.S.: Como não participo das Redes Sociais, consigno aqui abraços e agradecimentos a todos os meus Amigos Atleticanos, hoje especialmente para os amigos colunistas: Gilmar José Santos, Emerson Morais, Dr. Álvaro Claudino Küster, Dr. Marcelo Gomes e Olívio Batista.



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